Samsung nega uso de trabalho infantil

Empresa diz que auditorias realizadas em fornecedores na China não encontram irregularidades nesse sentido

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Por Redação Link
Atualização:

Empresa diz que auditorias realizadas em fornecedores na China não encontram irregularidades nesse sentido

 

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SÃO PAULO – A Samsung rebateu acusações de que haveria crianças trabalhando para fornecedores seus na China. A empresa declarou ter auditado 105 empresas prestadoras de serviços, não encontrando nenhum indício de trabalho infantil.

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A empresa admitiu, no entando, a identificaçção de “várias situações de práticas inadequadas nos locais”. Entre elas, a realização de turnos extras ilegais e a aplicação de multas por atraso ou falta.

“A Samsung não identificou qualquer ocorrência de trabalho infantil durante as auditorias depois de revisar registros de RH de todos os trabalhadores menores de idade e conduzir checagens pessoais de identidade”, declarou a empresa.

As denúncias foram publicadas em dois relatórios da ONG de direitos China Labor Watch que alegou ter provas de extensas jornadas e utilização de crianças abaixo da idade limite (16 anos) numa fábrica do fornecedor HEG Electronics.

Depois do primeiro relatório, divulgado em agosto, a Samsung disse que iria auditar 249 fornecedores na China. Antes que pudesse começar, veio o segundo relatório, apontando irregularidades em oito fábricas que prestam serviço à Samsung.

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Entre elas, foram citadas “horas extras forçadas e excessivas”, “violações de contrato de trabalho”, “abuso de trabalhadores abaixo da idade permitida”, “falta de segurança” e “severa discriminação baseada em idade, gênero e características não relacionadas ao trabalho”.

A Samsung respondeu que, com exceção da questão das horas extras, que será corrigida, as denúncias não batem com o que a empresa averiguou.

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