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Samsung se alia a Microsoft e irrita Google

Acordo para desenvolvimento e venda de celulares Windows firmado pelas duas empresas irritam Google

Por Carla Peralva
Atualização:

Acordo para desenvolvimento e venda de celulares Windows firmado pelas duas empresas irritam Google 

 

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SÃO PAULO – A Samsung anunciou, nessa quarta-feira, 28, dois importantes acordos sobre o mercado de  software para dispositivos móveis. Junto com a Intel, a segunda maior fabricante de celulares do mundo vai liderar o comitê técnico que orientará o desenvolvimento de um sistema operacional baseado em Linux para aparelhos como smartphones, tablets e Tvs inteligentes.

Com a Microsoft, a empresa firmou um acordo para desenvolvimento e comercialização de celulares Windows e um grande pacto de intercâmbio de patentes. Com o acordo, a Samsung irá pagar royalties sobre as vendas de celulares e tablets com Android para a Microsoft.

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A Samsung, que costumava usar o sistema operacional da Microsoft no passado, se converteu rapidamente em um dos maiores fabricantes do mundo da telefonia móvel, graças à sua grande oferta de aparelhos que usam a plataforma Android do Google.

Analistas entrevistados pela Reuters afirmaram que os acordos firmados pela Samsung ajudam a empresa a reduzir sua dependência do Android, especialmente depois que o Google adquiriu a Motorola Mobility em agosto por US$ 12,5 milhões.

Troca de farpas. Quem não gostou na notícia foi o Google, que deu a seguinte declaração ao TechCrunch: “Essa é a mesma tática que já vimos a Microsoft usar. Não conseguindo obter sucesso no mercado de smartphones, eles estão recorrendo a medidas jurídicas para extorquir lucro das conquistas dos outros e prejudicar o ritmo da inovação. Nós continuamos focados em desenvolver novas tecnologias e em apoiar os parceiros do Android”.

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Não é primeira vez que o Google acusa seus rivais de travar uma verdadeira cruzada contra seu sistema operacional gratuito. E, mais uma vez, a Microsoft retrucou o comentário – só que dessa vez com menos disposição para a briga. Frank Shaw, diretor de comunicações corporativas da Microsoft, escreveu em seu Twitter:

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“Deixem-me resumir a declaração que o Google deu ao @parislemon (MG Siegler, repórter do TechCrunch), de 48 palavras para 1: Waaaah”.

/ com informações da Reuters

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