San Marino será o primeiro país da Europa a ter redes 5G

Tecnologia deve ampliar velocidade de conexão de 1 gigabit por segundo para 50 Gbps e está em testes em vários países do mundo

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Por Agências
Atualização:
Smartphones poderão acessar a internet com mais velocidade em redes 5G Foto: Reuters

San Marino está pronto para se tornar o primeiro país europeu a ter rede de internet móvel de quinta geração (5G) sob um acordo firmado entre o governo da minúscula república e a Telecom Italia. San Marino é um dos menores países do mundo e fica localizado ao norte da Itália. O país tem território de pouco mais de 60 quilômetros quadrados, população de cerca de 33 mil pessoas e seu principal idioma é o italiano. 

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A tecnologia 5G deve oferecer maiores velocidades e tempo de resposta do que as redes 4G usadas hoje. Para se ter uma ideia, hoje uma rede 4G em condições ideais oferece velocidade de conexão de 1 gigabit por segundo (Gbps), mas a rede 4G poderá chegar a uma velocidade de até 50 GB nas mesmas condições. As empresas sem fio consideram isso uma oportunidade de vários bilhões de dólares, embora os padrões internacionais para 5G ainda não tenham sido finalizados.

A Telecom Italia e o governo de San Marino disseram nesta segunda-feira que assinaram um memorando para substituir a rede 4G existente e implementar a rede 5G em todo o país até o final de 2018, aumentando a velocidade da internet em quase dez vezes.

O secretário de Estado da Indústria de San Marino, Andrea Zafferani, disse que os serviços e a aplicação que serão criados a partir da introdução do 5G "favorecerão no futuro imediato a industria e a sociedade em San Marino".

Um estudo da Comissão Europeia estimou que o desenvolvimento da tecnologia 5G custará 56,6 bilhões de euros e criará 2,3 milhões de empregos na Europa até 2020, quando a conectividade de alta velocidade deve estar completamente instalada pelos países europeus.

Os benefícios do 5G para os setores automotivo, saúde, transporte e serviços públicos na Europa são estimados em 113 bilhões de euros por ano, segundo o estudo.

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