As filas em véspera de lançamento, a devoção irracional pelas ideias da empresa, o fanatismo pelo guru Steve Jobs: o culto à Apple já foi identificado faz tempo. Quem acompanha tecnologia costuma chamar os seus fiéis de applemaníacos ou meramente fanboys. Mas o que era apenas suspeita agora foi comprovado por um grupo de neurocientistas britânicos, que sugeriu que o cérebro dessas pessoas entra em um estado similar ao fervor religioso quando expostos a imagens relacionadas à marca, como o seu logotipo ou fotos de um iPad brilhante, recém saído da caixinha.
A produção do programa seguiu um fanático pela companhia e seguidor fiel de Steve Jobs, o editor do site World of Apple, Alex Brooks. Um grupo de neurocientistas realizou diversos testes no jornalista, que teve o cérebro escaneado por máquinas de MRI para que suas reações neuroquímicas pudessem ser medidas.
De acordo com os neurocientistas, Brooks teve reações diferentes aos diferentes produtos da Apple, mas as áreas ativadas no seu cérebro geralmente foram as mesmas de outro grupo de pessoas analisadas pelos mesmos pesquisadores: os religiosos. “Os produtos da Apple estão ativando as mesmas áreas que imagens religiosas ativam em pessoas de fé”, disseram eles.