Sem Wi-Fi; seis estádios terão internet 'deficiente' na Copa do Mundo

Metade dos estádios não fecharam acordo para instalação de redes Wi-Fi; Paulo Bernardo diz que internet nesses estádios serão 'deficientes'

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:
 

RIO DE JANEIRO – A rede de dados de telefonia móvel será deficiente em metade das 12 arenas da Copa do Mundo, reconheceu nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

PUBLICIDADE

Os problemas devem ocorrer na Arena Corinthians, em São Paulo, sede da abertura do Mundial, na Arena da Baixada, em Curitiba, e no Mineirão, em Belo Horizonte, além de outros três estádios que o ministro não soube informar.

O motivo para as falhas na transmissão de dados está relacionado à falta de instalação de redes Wi-fi para reforçar o sinal de internet dentro dos estádios, diante do cenário de atrasos nas obras de praticamente todas as arenas do Mundial.

Segundo o ministro, apenas o sinal da rede móvel das operadoras de telefonia vai estar operando, o que não deve ser suficiente com a perspectiva de um uso elevado dentro das arenas.

“Vai ficar deficiente o serviço do ponto de vista de dados nestes estádios”, disse Bernardo a jornalistas em Brasília.

“Em pelo menos seis estádios já colocamos uma rede de Wi-fi e nesses a internet vai funcionar melhor do que nos outros. Mesmo que façam agora, dificilmente vai dar tempo de oferecer um serviço de boa qualidade”, acrescentou.

O problema de cobertura já foi sentido durante a Copa das Confederações em 2013, um ensaio para a Copa do Mundo, com 73 mil torcedores no Maracanã mal podendo mandar uma mensagem de texto para comemorar a vitória do Brasil por 3 x 0 sobre a Espanha na final.

Publicidade

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou recentemente que estava profundamente preocupado de que, na maioria dos casos, as comunicações para os torcedores e para a imprensa, não serão totalmente testadas antes do início da Copa, em 12 de junho.

/REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.