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Serviço de pagamentos da Apple pode ajudar vendas de iPhone 6

Apple Pay foi apresentando nesta terça ao lado do novo iPhone e do relógio Apple Watch; o sistema usa tecnologia NFC para realizar pagamentos móveis

Por Agências
Atualização:
 

BANGALORE – O recurso de pagamentos móveis do próximo iPhone, da Apple, pode ajudar a impulsionar as vendas dos celulares com telas maiores e devolver participação de mercado perdida pela empresa para aparelhos que usam a plataforma Android, do Google.

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Ao menos seis corretoras elevaram seu preço-alvo para a ação da Apple em até 16 dólares para uma máxima de 116 dólares nesta quarta-feira, um dia após o lançamento do iPhone 6 e do Apple Watch – primeiro novo produto desenvolvido sob o comando do presidente executivo Tim Cook.

O analista Gene Munster, da Piper Jaffray, disse que a “estrela do show” foi o Apple Pay – novo sistema de pagamento sem fio da empresa.

Ele permitirá que usuários do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus paguem um hambúrguer no McDonald’s e alimentos na Whole Foods Market pressionando um botão, por meio de cartões bancários American Express, Visa ou Mastercard.

A Samsung Electronics, a Motorola Mobility e outras empresas incluem tecnologias sem fio similares em muitos telefones com o sistema operacional Android. Mas a tecnologia não é padrão em aparelhos móveis, uma vez que sistemas de pagamento como o Wallet, do Google, não tiveram grande aderência de consumidores.

Cook, que sucedeu Steve Jobs como presidente-executivo em 2011, está sob pressão para lançar novos serviços e apresentar celulares com telas maiores para combater o popular Galaxy Note da Samsung, mistura de tablet e smartphone.

A fatia de mercado global dos iPhones, que contribuem para mais da metade da receita da Apple, recuou para 11,7 por cento no trimestre encerrado em junho ante 13 por cento um ano antes, segundo a consultoria IDC.

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“O Apple Pay é um recurso que deve ajudar a vender os produtos da Apple e dar alguma pequena ajuda ao lucro da empresa”, disseram analistas da BMO Capital Markets.

/REUTERS

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