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Servidores do Partido Pirata da Suécia são atacados

Partido afirma que os ataques estão relacionados ao seu apoio ao WikiLeaks

Por Agências
Atualização:

O Partido Pirata sueco denunciou nesta segunda-feira, 6, que seus servidores sofreram vários ataques nas últimas horas, segundo o Partido, relacionados ao seu recente apoio ao polêmico site WikiLeaks.

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Os ataques de negação de serviço (DDoS), que sobrecarregam os servidores, começaram na madrugada, coincidindo com a iniciativa de “espelhar” a página do WikiLeaks por parte do partido.

Depois das recentes revelações de documentos confidenciais da diplomacia norte-americana, várias empresas de tecnologia cancelaram os serviços de hospedagem que prestavam ao WikiLeaks.

Depois de o site ser alvo de ataques, uma iniciativa internacional recuperou o WikiLeaks usando páginas clonadas (mirror), dos mais de 250 mil telegramas diplomáticos do governo dos Estados Unidos distribuídos pelo portal, graças à ajuda de pessoas e organizações.

O Partido Pirata da Suécia fechou um acordo há quatro meses com o WikiLeaks para hospedar o site de forma gratuita como parte de sua política de livre circulação do conhecimento na internet.

“Até agora não havíamos passado por este tipo de ataque, por isso é difícil imaginar que não haja vínculo com o apoio ao WikiLeaks”, afirmou em comunicado Anna Troberg, vice-presidente do partido, que tem representação no Parlamento Europeu.

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O fundador do portal, o australiano Julian Assange, afirmou também nesta segunda, em sua conta no Twitter, que o servidor que hospeda seu site na Suécia, o PRQ, não está respondendo e que está investigando a causa.

“Os servidores do WikiLeaks do Provedor de Serviços de Internet (ISP) suecohttp://prq.se/) não respondem. Estamos investigando a causa”, escreveu Assange.

O jornalista australiano, que está na Inglaterra segundo veículos de comunicação britânicos, enfrenta uma ordem de prisão internacional emitida pela Interpol a pedido das autoridades da Suécia. Ele é acusado de supostos estupros.

/ EFE

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