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Sites financiam de atletas a bandas iniciantes

Para atender um público específico, profissionais criam plataformas de crowdfunding voltadas para nichos

Por Redação Link
Atualização:

Para atender um público específico, profissionais criam plataformas de crowdfunding voltadas para nichos

Anna Carolina PappLigia Aguilhar

SÃO PAULO – Ao mesmo tempo que o financiamento coletivo de projetos variados cresce no País, outro modelo já amadurecido lá fora dá os primeiros passos no Brasil: plataformas para categorias específicas.

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Foi o que motivou Nélio Costa a lançar neste ano o Pódio Brasil, site para financiar projetos esportivos. “Os atletas não têm condições de gravar vídeos e preparar prêmios legais (como é exigido em sites como o Catarse). Por isso, adaptamos o modelo.”

Ainda em estruturação, o site financia um atleta por vez. A primeira foi Talisca Reis, da seleção brasileira de Taekwondo, que competiu em Toronto com os R$ 4 mil arrecadados.

Para incentivar o esporte e facilitar as recompensas, Costa quer estruturar um sistema de pontuação: ao ajudar um atleta, praticar um esporte ou assistir a uma competição, o apoiador acumula pontos para trocar por produtos esportivos.

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Já a plataforma Embolacha, de projetos de música, surgiu como desdobramento da Bolacha Discos, empresa carioca de produção e distribuição musical. Com experiência em gravadora, Paulo Monte, um dos sócios, vinha observando modelos no exterior e o potencial da internet. “Tínhamos contato com o mundo independente e o corporativo. Como no Brasil a relação entre músico e público é forte, resolvemos testar o modelo.” Cerca de 30 projetos já foram financiados pelo site.

Já a Doare foi criada para atender a necessidades de projetos sociais. “Vimos que as ONGs precisavam de algo mais permanente do que campanhas”, diz o fundador Ruy Fortini. O site só aceita organizações reconhecidas, que têm página fixa para captar recursos e podem fazer cobranças automáticas mensalmente de doadores.

O crescimento da concorrência levou o Catarse a abrir sua plataforma para canais segmentados. O modelo está em teste, mas o primeiro canal para projetos criativos, do Instituto Asas, já está no ar.

—-Leia mais:• Financiamento coletivo é nova forma de consumo ’Descobri um mundo de ideias novas’Link no papel – 3/6/2013

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