O Slack, o aplicativo de mensagem instantânea para ambientes corporativos, determinou que fará a abertura de capital no proximo dia 20 de junho. A empresa também atualizou as informações financeiras públicas, uma exigência para companhiass que serão listadas na Bolsa.
No trimestre encerrado em 30 de abril, o Slack teve receita entre US$ 133,8 e US$ 134,8 milhões, no mesmo período do ano passado essa cifra era de US$ 80,9 milhões. A empresa, porém, aumentou o prejuízo de 26,3 milhões para US$ 39 milhões. Em janeiro, a empresa havia divulgado que tinha 10 milhões de usuários.
Em um vídeo para investidores, Stewart Butterfield, cofundador do Slack, disse que a mudança do e-mail para o Slack muda a forma como as pessoas se comunicam. "A mudança é inevitável. Acreditamos que todas as organizações mudarão para o Slack ou algo parecido".
O Slack é mais um nome de uma série de empresas de tecnologia a abrir o capital em 2019. O aplicativo de transporte compartilhado Lyft foi o primeiro, seguido da rede social Pinterest. No último dia 10, o Uber teve um início decepcionante na venda de ações. No segundo semestre, deve ocorrer a entrada do Airbnb na bolsa.
O Slack escolheu entrar na Bolsa por meio de listagem direta, uma maneira mais barata de se tornar uma companhia de capital aberto. O processo exige menos bancos de investimento e, por isso, as taxas costumam ser mais baixas. O modelo já foi adotado há ano pelo Spotify.