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Só 0;01% dos apps vão gerar lucro até 2018

Estudo da Gartner aponta que apps não estão gerando lucro e vão depender cada vez mais de anúncios no futuro

Por Ligia Aguilhar
Atualização:

Estudo da Gartner aponta que apps não estão gerando lucro e vão depender cada vez mais de anúncios no futuro

SÃO PAULO – Durou pouco a euforia dos desenvolvedores com o mercado de aplicativos. Depois de um primeiro momento de otimismo em 2007, logo após o lançamento do primeiro iPhone, o mercado sentiu que lucrar com o desenvolvimento e venda de aplicativos não seria fácil. Um relatório divulgado pela Gartner na segunda-feira, 13, prevê um futuro ainda mais difícil: até 2018, menos de 0,01% dos aplicativos será rentável.

 
 

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“O vasto número de aplicativos pode significar que o mercado móvel é a nova fonte de receita que trará riqueza para muitos”, diz o vice-presidente da Gartner, Ken Dulaney. “No entanto, nossa análise mostra que a maioria dos aplicativos não está gerando lucro e que muitos não foram criados para gerar lucro”, diz o vice-presidente da Gartner, Ken Dulaney.

O relatório divulgado pela empresa prevê que em 2017, 94,5% dos apps será gratuito ou adotará o modelo freemium (download gratuito com recursos extras pagos), indicando que a publicidade e a venda de produtos dentro dos aplicativos serão fontes de renda extremamente importante para seus desenvolvedores.

Outra projeção da empresa é que o mercado de aplicativos na web, considerado ainda imaturo pela Gartner, vai expandir até 2017 com 50% de novos apps do tipo, aproveitando o desenvolvimento de HTML5.

A Gartner também prevê que ao menos três plataformas (Android, iOS e Windows Phone) ganharão participação suficiente no mercado até 2017 para obrigar todas a empresas a criarem versões de seus apps para essas plataformas.

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