Sony Ericsson vai se concentrar em smartphones

Em meio a rumores de aquisição completa do grupo pela Sony, joint-venture afirma que só produzirá smartphones

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Por Agências
Atualização:

Em meio a rumores de aquisição completa do grupo pela Sony, joint-venture afirma que só produzirá smartphones

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ESTOCOLMO – A Sony Ericsson vai se concentrar inteiramente no crescente mercado de smartphones, concorrendo de forma direta com rivais como a Apple, o que destaca a importância de uma conexão mais firme com a Sony, em meio a rumores de que a gigante japonesa está preparando a aquisição completa do grupo.

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A companhia anunciou nesta sexta-feira, 14, que, em 2012, passará a produzir apenas smartphones, após sair do vermelho com lucro de 31 milhões de euros, pouco acima das projeções do mercado. A empresa afirmou esperar mais pressão sobre as margens de lucro, em parte devido à desaceleração mundial.

“Se o problema de confiança dos consumidores continuar, isso prejudicará o setor de celulares,” disse o presidente-executivo da empresa, Bert Nordberg.

Na semana passada, uma fonte com conhecimento direto da situação disse à Reuters que a Sony estava negociando a aquisição da participação de 50% que a Ericsson detém na joint-venture. Em entrevista à Reuters, Nordberg se recusou a comentar o assunto.

Analistas acreditam que a nona maior fabricante mundial de celulares só conseguirá atrair os usuários mais ávidos de eletrônicos que hoje compram produtos rivais caso se integre plenamente à ampla gama de produtos e obtenha acesso aos ativos de entretenimento da gigante japonesa da eletrônica, como o PlayStation e o catálogo musical da companhia.

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Os smartphones respondem atualmente por 80% das vendas da Sony Ericsson, e a empresa anunciou que sua parcela no mercado mundial de celulares Android foi de aproximadamente 12 por cento em volume e 11 por cento em valores no terceiro trimestre.

“Persistem as especulações de que a Sony comprará a parte de seu parceiro na joint-venture,” disse Geoff Blaber, analista da CCS Insight. ”E esse seria possivelmente o resultado final mais desejável para uma companhia que necessita de pleno acesso a conteúdo e serviços da Sony,” acrescentou.

/ Simon Johnson (REUTERS)

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