Sopa criticada na União Europeia

Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital classifica projeto de "lei ruim"

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Por Agências
Atualização:

Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital classifica projeto de “lei ruim”

 

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BRUXELAS – A vice-presidente da Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia, e responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes, mostrou nesta sexta, 20, sua discordância sobre a atual versão do projeto de lei americano que pretende impedir a pirataria na internet, conhecido como SOPA.

“Estou feliz por existir uma mudança de tendência sobre SOPA: não necessitamos de uma lei ruim quando deveríamos defender os benefícios de uma rede aberta”, declarou a comissária através do Twitter.

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SOPA, sigla para “Stop Online Piracy Act”, ou seja, Ato para deter a pirataria na internet, é um projeto de lei promovido pelo Congresso dos Estados Unidos que provocou esta semana um “blecaute” em várias páginas da internet em sinal de protesto por sua suposta intenção de censura.

Além disso, horas depois de o FBI fechar o site de armazenamento e download de arquivos Megaupload e deter quatro de seus executivos por um suposto delito de pirataria, Kroes comentou em sua conta no Twitter que “o excesso de velocidade também é ilegal: mas não coloque redutores na estrada”.

Segundo outro comentário publicado pela comissária através desta rede social, “a regulação da internet deve ser efetiva, equilibrada e preservar os benefícios de uma rede aberta”.

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O porta-voz de Kroes, Ryan Heath, disse em entrevista coletiva que o comentário da comissária sobre SOPA se refere ao “que é necessário para que a internet funcione bem”, e afirmou que Kroes não estava apenas se referindo ao projeto de lei americano.

Ele destacou que se há na internet um “grande problema”, é necessário que a resposta seja “equilibrada”.

O porta-voz afirmou que a Comissão Europeia segue de perto os eventos nos Estados Unidos e que cada vez mais os temas digitais são agora assuntos políticos que foram generalizados.

/ EFE

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