PUBLICIDADE

Tablet 'BlackBerry' atrai empresas

O Playbook da RIM já entra nos planos de empresas nos EUA

Por Agências
Atualização:

Se tudo correr de acordo com os planos da Research in Motion, o tablet PlayBook vai conseguir barrar a erosão do domínio da companhia sobre o mercado de celulares inteligentes usados por empresas, oferecendo controle a uma audiência para qual a segurança é uma preocupação central.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

A RIM, cujo BlackBerry vem sendo há muito um companheiro essencial para os executivos, aposta no interesse das empresas à medida que se prepara para distribuir um pequeno número de unidades do tablet a clientes selecionados, antes do final do ano.

 

PUBLICIDADE

“Quando você está transmitindo informações delicadas sobre os nossos clientes, a prioridade número um é essa: garantir que tenhamos os melhores protocolos de segurança”, disse Tom Reid, vice-presidente da Sun Life Financial, que planeja pedido inicial de entre 500 e mil aparelhos.

A seguradora canadense, que tem 44 bilhões de dólares canadenses (US$ 43 bilhões) sob gestão, diz que usará os aparelhos para oferecer um método seguro de inscrever os funcionários de clientes em seus planos de aposentadoria.

A divisão canadense da ING está desenvolvendo um aplicativo bancário dirigido a consumidores usuários do PlayBook e considera usar o aparelho, que tem tela de 7 polegadas, como substituto de laptops.

“Caso a RIM cumpra o prometido, conexão fácil e imediata à infraestrutura existente, poderíamos atender a uma necessidade de negócios com grande rapidez e sem grandes investimentos”, disse Charaka Kithulegoda, vice-presidente de informática da divisão.

Publicidade

A RIM revelou o PlayBook, dotado de tela sensível a toques, em setembro. Mas o aparelho, possível concorrente do Apple iPad, só chegará às lojas em 2011 e perderá a movimentada temporada de compras de fim natalinas.

Analistas estimam que a RIM deverá vender entre 2 milhões e 4 milhões de unidades do PlayBook no ano fiscal de 2012, que começa no final de fevereiro de 2011.

/ Alastair Sharp (REUTERS)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.