Tinder anuncia versão paga do aplicativo

Tinder Plus permitirá desfazer comandos em caso de arrependimento e conhecer pessoas de outras cidades e países

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Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

SÃO PAULO - O app Tinder confirmou hoje o lançamento de uma versão paga que deve chegar às lojas de aplicativos no fim do ano.

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O Tinder Plus vai oferecer duas funções. A primeira é um botão defazer para caso o usuário esteja olhando as fotos muito rapidamente e, sem querer, acabe dando um não para alguém que tenha achado interessante.

A segunda é a versão Passport, que permite mudar a localização do app para qualquer país e interagir com pessoas de outros lugares. Com isso, a empresa quer estimular seus usuários a conhecer pessoas de um lugar novo antes de viajar para o local, desassociando o Tinder da ideia de ser apenas um aplicativo de paquera, mas também um aplicativo para amizade, algo que a companhia sempre quiser fazer.

As novas funções poderão ser compradas dentro do app. O Tinder ainda não revelou quanto a ferramenta Plus vai custar.

Polêmica. O cofundador do Tinder, Sean Rad, já havia anunciado em um evento semanas antes que o Tinder estava prestes a lançar serviços pagos. A confirmação do lançamento do Tinder Plus chega pouco depois de Rad ser destituído do posto de diretor-executivo da empresa.

A IAC Interactive, controladora do Tinder, demitiu Rad do cargo em decorrência de um processo de assédio sexual movido pela ex-vice-presidente de marketing Whitney Wolfe, que acusou Justin Mateen, o outro cofundador do Tinder, de entre outras coisas chamá-la de “puta”, após o término de um relacionamento entre eles. No processo, ela alega que Rad sabia do assédio que ela vinha sofrendo e não fez nada, além de ter demitido ela do cargo.

Mateen foi afastado da empresa imediatamente após o processo e as partes chegaram a um acordo para encerramento do processo pouco depois. Ainda assim, a IAC decidiu que Rad, que mantém uma relação de grande proximidade com Mateen, deveria deixar o controle da companhia.

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