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Turista diz ter usado iPad como passaporte

Canadense contou ter entrado nos EUA mostrando imagem escaneada do seu passaporte pelo tablet; país nega

Por Agências
Atualização:

Canadense contou ter entrado nos EUA mostrando imagem escaneada do seu passaporte pelo tablet; país nega

 

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TORONTO – O canadense Martin Reisch levou ao extremo o novo conceito de identificação digital ao utilizar um iPad como passaporte para entrar nos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira, 4, a imprensa canadense.

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Na última sexta-feira, Reisch partiu de Montreal, onde reside, e pegou a estrada com destino ao estado de Vermon (EUA), onde possui alguns amigos. Porém, pouco antes de chegar à fronteira, o canadense se deu conta de que havia esquecido seu passaporte.

Em vez de retornar para buscar o documento, Reisch lembrou que podia acessar uma cópia de seu passaporte através de seu iPad e decidiu testar sua sorte na fronteira. Isso porque, a cópia do passaporte no iPad era sua única identificação.

“Quando expliquei minha história ao agente americano, ele me olhou de forma indiferente. E o pior: se tratava de um agente bastante sério”, declarou Reisch ao jornal Montreal Gazette.

Em vez de impedir seu acesso ao país, o agente pegou o iPad e verificou os dados de Reisch. “Suponho que ele me procurou no computador e viu que não se tratava de nenhum criminoso ou terrorista”, acrescentou Reisch, que trabalha como fotógrafo.

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Apesar de que nem os Estados Unidos e nem o Canadá admitem cópias de passaportes para viagens entre os dois países, o agente fronteiriço permitiu que Reisch seguisse sua viagem. “Espero que esta situação me transforme em uma espécie de catalisador para mudar regras”, brincou Reisch.

Estados Unidos negam. A Agência de Alfândegas e Proteção das Fronteiras (CBP) negou o episódio à mesma publicação canadense. “A declaração de que um turista disse ter entrado nos EUA usando apenas uma imagem escaneada do seu passaporte em um iPad é categoricamente falsa”, diz a nota oficial. “Neste caso, o indivíduo tinha tanto a licença de motorista quanto o seu certificado de nascimento, o que o funcionário da CBP usou para determinar a identidade e cidadania a fim de aprovar a entrada no país.”

/ Com informações da EFE

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