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Um ano de 'efeito Kinect'

Sensor projetado para games ganha espaço em outras áreas, como arte, medicina e comércio

Por Camilo Rocha
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Sensor projetado para games ganha espaço em outras áreas, como arte, medicina e comércio

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SÃO PAULO – Ele nasceu como sensor de movimento para o console de games Xbox 360. Mas hoje pode ser encontrado em hospitais, centros de reabilitação, showrooms automobilísticos, supermercados e performances artísticas.

Na semana em que o Kinect faz um ano de vendas, a Microsoft vê o controle fazendo sucesso em áreas que não têm nada a ver com seu público-alvo original.

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O inventor do Kinect é um brasileiro que trabalha para a Microsoft chamado Alex Kipman. Para ele, o equipamento é “uma viagem que acaba de começar”. Em uma entrevista recente, Kipman explicou que o objetivo por trás do Kinect é “interagir com as máquinas de uma forma muito mais natural, como funciona no mundo real”.

O Kinect foi parar na edição mais recente do Guinness como produto eletrônico que mais rápido vendeu. Foram oito milhões de unidades nos primeiros 60 dias. Em março deste ano, a Microsoft anunciou a marca de 10 milhões de aparelhos vendidos.

Desses compradores, muitos fazem parte de novas categorias de consumidores. O fenômeno é destaque no site oficial da companhia: “Construímos o Kinect para revolucionar o modo como você joga e a sua experiência de diversão. Mas, ao longo do caminho, as pessoas começaram a usar o Kinect de maneiras que nunca imaginamos. Desde auxiliar crianças com autismo a ajudar médicos na sala de operação, as pessoas estão levando o Kinect além dos games. Chamamos a isso de o Efeito Kinect.”

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A empresa homenageou o ‘efeito Kinect’ com um vídeo emotivo.

A empresa logo disponibilizou em seu site o kit de desenvolvimento de software (SDK) do aparelho para qualquer usuário modificar ou criar em cima da tecnologia, potencializando novos modos de usá-lo.

Segundo o jornal inglês Financial Times, centenas de usos comerciais para o equipamento estão em desenvolvimento. “A Microsoft tem falado sobre um projeto que envolve mais de 200 companhias para usar o Kinect em 25 indústrias, de planos de saúde à educação, de publicidade à indústria automotiva”.

Entre as empresas participantes estão Razorfish, agência de conteúdo interativo, e Toyota, que criou um showroom de automóveis virtual onde o cliente interage através do Kinect.

O custo baixo do produto é um de seus maiores atrativos. Enquanto no Brasil ele sai por R$ 500, nos EUA ele custa a metade: US$ 150 (cerca de R$ 250). Há dois anos, quando estava em desenvolvimento, o custo estava entre US$ 30.000 e US$ 40.000 (entre R$ 50.000 e R$ 67.000).

Veja nos vídeos abaixo, o uso do Kinect para auxiliar um cadeirante no supermercado e como ajuda para médicos na sala de operação.

—-Leia mais:• Brasiliero que criou o Kinect quer continuar ‘inventando o futuro’

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