Vizinhança vigilante no Facebook

Diretor do Facebook diz que usuários constituem a melhor proteção que a rede social possue contra atos ilegais

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Por Agências
Atualização:

Diretor do Facebook diz que usuários constituem a melhor proteção que a rede social possue contra atos ilegais 

LONDRES – O diretor do Facebook na Europa, Richard Allan, disse nessa quinta-feira, 25, em Londres que seus 800 milhões de usuários constituem a melhor proteção que essa rede social possui contra atos potencialmente ilegais e criminosos.

 

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Em seu discurso na comissão Leveson, que investiga os padrões éticos da imprensa no Reino Unido, Allan assegurou que os usuários da rede exercem “uma vigilância da vizinhança”, a qual é capaz de exercer uma proteção contra os “atos maliciosos”, que, geralmente, são acompanhados por falsas identidades.

O responsável pela estratégia da empresa na Europa assinalou que a proteção da intimidade dos usuários é uma prioridade da rede criada por Mark Zuckerberg, explicando que suas normas exigem que as pessoas se apresentem como elas realmente são.

“Temos uma equipe de segurança que está constantemente buscando as pessoas que tenta sabotar o sistema. As pessoas que têm um comportamento malicioso usam uma identidade falsa”, advertiu.

“Concluímos que a melhor proteção da nossa rede é a própria comunidade de usuários, já que temos um sistema de ‘vigilância da vizinhança’ com 800 milhões de pessoas”, acrescentou. Allan também indicou que no Facebook existem cláusulas específicas sobre assédio, pornografia, violência e agressões verbais.

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A comissão, presidida pelo juiz Brian Leveson, foi instituída pelo Governo britânico em julho de 2011 após os escândalos das escutas telefônicas praticadas por jornalistas para obter exclusivas, o que provocou o fechamento do tabloide News of the World.

Após examinar os padrões éticos da imprensa e a possível necessidade de um novo sistema regulador, Leveson vai averiguar as práticas ilegais, como as escutas, após o término da investigação policial que foi iniciada.

/ EFE

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