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Waymo começa a fazer testes com caminhões autônomos

Divisão de veículos sem motoristas da Alphabet, dona do Google, disse que está buscando desenvolver novas opções de transporte

Por Agências
Atualização:
AWaymo exige pagamento milionário para encerrar processo aberto contra o Uber por suposto roubo de tecnologia. Foto: (AP Photo/Eric Risberg, File)

A Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet, holding que controla o Google, disse nesta quinta-feira, 1, que está trabalhando no desenvolvimento de caminhões autônomos. 

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A expectativa da empresa é que, nos próximos anos, as estradas sejam povoadas não só por carros autônomos, mas também por caminhões sem motorista. Segundo a Waymo, a ideia é que os veículos autônomos de carga cubram grandes distâncias, enquanto os motoristas humanos sejam responsáveis por viagens locais e rotas de entregas. 

"Estamos levando nossos oito anos de experiências na construção de hardware para veículos autônomos para uma exploração técnica, verificando como nossa tecnologia pode se integrar a caminhões", disse um porta-voz da Waymo, não especificado, em uma declaração à imprensa. 

A Waymo, porém, não é a única a apostar nesse caminho: o Uber, por exemplo, adquiriu no ano passado por US$ 680 milhões a startup Otto, dedicada a caminhões autônomos. 

Há, aqui, no entanto, uma controvérsia: o fundador da Otto, Anthony Levandowski, é o principal acusado no caso de roubo de tecnologia pelo qual a Waymo está processando o Uber. 

Segundo a acusação, Levandowski, enquanto ainda trabalhava na Waymo, roubou cerca de 14 mil arquivos referentes a uma tecnologia de sensores de posicionamento no espaço, usadas em carros autônomos. Nesta semana, Levandowski, que chefiava a divisão de carros autônomos do Uber, foi demitido. 

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