WikiLeaks sofre novo ataque

Na manhã desta terça, servidores do site foram sobrecarregados e a página saiu do ar

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Por Agências
Atualização:
 

O site WikiLeaks disse que sofreu um ataque online na manhã desta terça-feira, 30, deixando o site fora do ar por horas para usuários dos Estados Unidos e da Europa.

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Aparentemente, o site resolveu o problema ao trocar seu servidor da Suécia para os Estados Unidos, o que trouxe o site de volta.  Nesta terça, o tráfego do WikiLeaks passava por um servidor alugado da Amazon, baseado nos Estados Unidos.

O WikiLeaks, que divulgou documentos secretos do serviço diplomáticos dos EUA, disse em uma mensagem no Twitter que estava sofrendo um “ataque de negação de serviço”, um método comum usado por hackers para deixar os sites lentos e derrubá-los.

O WikiLeaks não identificou os culpados pelo ataque.

É a segunda vez que o WikiLeaks sofre um ataque depois de publicar os documentos no domingo, mas os ataques desta terça parecem ser mais poderosos.

Em um típico ataque de negação de serviço, computadores remotos comandados por programas espiões bombardeiam um site com tantos pacotes de dados que o servidor fica sobrecarregado e indisponível para os internautas. Localizar os culpados é difícil.

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Segundo o WikiLeaks, o tráfego chegava a 10 gigabits por segundo. De acordo com um estudo da empresa de segurança online Arbor Networks, a média de um ataque do tipo no ano passado era de 349 megabits por segundo, 28 vezes menos que o relatado pelo WikiLeaks.

O ataque do domingo não impediu a publicação de reportagens sobre os documentos do Departamento de Estado norte-americano em diversos jornais. O WikiLeaks divulgou o material antecipado à veículos de comunicação.

/ Peter Svensson (ASSOCIATED PRESS)

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