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Xbox como central de mídia

Xbox Live começa a exibir conteúdo de TV e filmes, em uma tentativa da Microsoft de transformar o console em uma central de mídia

Por Filipe Serrano
Atualização:

Xbox Live começa a exibir conteúdo de TV e filmes, em uma tentativa da Microsoft de transformar o console em uma central de mídia

SÃO PAULO – A rede de serviços digitais da Microsoft para os consoles Xbox 360 vai receber uma atualização a partir desta terça-feira, 6, com a qual a empresa pretende transformar o videogame em um central de mídia, com acesso a filmes, programas de TV e músicas. Usuários que tiverem o sensor de movimentos Kinect ainda poderão controlar a exibição de conteúdo na TV com movimentos das mãos no ar ou com comandos de voz.

 

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A Microsoft fez um acordo com 40 empresas de conteúdo, incluindo canais de TV por assinatura e serviços online como Netflix e Hulu, em diversos países para levar programas de TV e filmes para a Xbox Live, a rede de conteúdo do console. As parcerias já haviam sido anunciadas em outubro. No Brasil, a rede terá conteúdo do YouTube a partir de dezembro e produtos esportivos e telenovelas dos canais Televisa e MLB.tv.

Para ter acesso a grande parte da programação, é preciso ser assinante “ouro” do serviço da Microsoft, cuja assinatura anual custa US$ 60 nos EUA.Por aqui, a assinatura anual custa R$ 89 e a mensal, R$ 15. A empresa diz ter 35 milhões de usuários conectados à Xbox Live, mas não informa quantos pagam pela assinatura do serviço. No total, a Microsoft afirma ter vendido 57 milhões de unidades do console no mundo.

Em uma demonstração à agência de notícias Associated Press, um funcionário da Microsoft mostrou como funciona o comando de voz, que reconhece apenas comandos em inglês. Ao pronunciar claramente “Xbox. Bing. Iron Man”, o console exibiu uma seleção de filmes, programas de TV, games e de músicas relacionados ao título Iron Man. Ao dizer “Xbox. Show. Movies (Xbox. Mostrar. Filmes)”, o videogame exibiu opções para alugar o filme, incluindo a loja digital Zune, da Microsoft, e os serviços Vudu, do Wal-Mart, da Netflix e do canal de TV por assinatura, Epix.

Uma reportagem do New York Times disse que o acordo com os parceiros de conteúdo faz parte de um esforço das empresas de mídia em experimentar novos formatos de levar sua programação às pessoas além dos tradicionais conversores (set-top-boxes) das empresas de TV à cabo “que pouco mudaram nos últimos 10 anos”.

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/ COM INFORMAÇÕES DA AP

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