Xiaomi estreia nos EUA e Europa sem vender smartphones

A empresa chinesa dá os primeiros passos nos grandes mercados com a venda online de acessórios

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:

REPRODUÇÃO

PUBLICIDADE

A gigante chinesa Xiaomi vai lançar uma loja online de acessórios eletrônicos dirigida aos mercados dos Estados Unidos e Europa. A marca é conhecida pela produção de smartphones e tablets de baixo custo, mas não vai oferecer os disposivos móveis na nova loja.

Inicialmente, serão vendidos fones de ouvido, baterias externas e pulseiras eletrônicas. Os produtos começam a ser comercializados à 1h da madrugada (horário de Brasília) nos Estados Unidos e às 10h na França, Reino Unido e Alemanha.

A companhia não explicou a estratégia de adiar a venda de smartphones e tablets e nem deu previsão para o entrar na briga dos mercados americano e europeu de dispositivos móveis. Em fevereiro, em anúncio do lançamento da loja, o brasileiro vice-presidente da empresa, Hugo Barra disse que problemas logísticos poderiam impedir a entrada dos aparelhos da Xiaomi nos Estados Unidos.

O Brasil também está na mira na chinesa. No mesmo comunicado, Barra afirmou que a companhia estava em contato com vários potenciais parceiros na região. Até lá, vale observar como as vendas nos Estados Unidos e Europa vão se comportar. Na Índia, onde a empresa lançou um modelo de smartphone no início do ano, já está entre os cinco aparelhos mais vendidos do país.

Barreiras alfandegárias dos mercados no exterior também podem reduzir a vantagem comercial da Xiaomi, que aposta em produtos de baixo custo para crescer. Até então, a estratégia tem dado bons resultados. Em cinco anos, ela se tornou a maior produtora de smartphones da China e a terceira do mundo, atrás apenas de Apple e Samsung, e foi avaliada em US$ 45 bilhões numa rodada de financiamento no ano passado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.