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ABStartups lança banco de dados aberto sobre startups brasileiras

Chamada de StartupBase, a plataforma vai começar a sua fase de testes nesta quarta-feira, 13, e será aberta por completo no dia 26 de outubro

13/09/2017 | 16h27

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 Por Carolina Ingizza* - O Estado de S.Paulo

Expansão. Em seis meses, total de funcionários do Nubank passou de 389 para 538; empresa é case de sucesso entre startups brasileiras

Nubank

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Atualizada às 14h05. O texto original dizia que a ABSstartups possui 4,2 mil startups associadas, mas na verdade são 780 associadas e 4,2 mil cadastradas no banco de dados.

A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) está lançando nesta quarta-feira, 13, uma nova estrutura online e aberta para o seu banco de dados sobre o ecossistema brasileiro de startups. Chamada de StartupBase, a plataforma — em fase de testes, disponível por enquanto apenas para cadastramento de parceiros e associados — pretende ser um centro de informações completo e uma vitrine para as startups do País.

A meta da ABStartups é liberar a plataforma para o cadastro de qualquer empresa no final de outubro, durante o CASE, evento de startups organizado pela entidade. No início, a plataforma vai ser alimentada com as informações que a associação já possui em sua base, que tem mais de 4,2 mil startups cadastradas.

Os parceiros do projeto, como os centros Cubo, do Itaú, e Plug, as aceleradoras Startup Farm, Ace e InovAtiva, em conjunto com investidores, também colocarão os dados na StartupBase das empresas com as quais trabalharam. Segundo Amure Pinho, presidente da ABStartups, o objetivo da entidade é ter mais de 7 mil empresas inovadoras cadastradas e ativas na base de dados até o final de 2018. 

A ideia do site é ser como um “Linkedin de startups”. Cada empresa poderá criar um perfil no sistema, mas para isso precisará submeter algumas informações fundamentais, como nome, área de atuação, modelo de negócio, investimento recebido, faturamento anual, por exemplo. Assim como acontece em muitas redes sociais, no StartupBase também será possível seguir e acessar o perfil das empresas cadastradas, mas qualquer pessoa poderá as informações contidas no site. “O objetivo é dar ferramentas para que os investidores e a imprensa tenham ferramentas para entender o ecossistema brasileiro”, diz Pinho.

Conforme as startups forem preenchendo seus dados e usando a plataforma, o sistema vai pedir mais detalhes, como número de vagas em aberto, apresentações (pitch deck) e o nome dos investidores. Empresas que não atualizarem suas páginas com frequência — mais de seis meses — deixarão de aparecer no modo público. A proposta é que o StartupBase mostre a linha completa de evolução das empresas, desde a sua fundação até a aceleração e recebimento de investimentos. Com esses dados, o sistema conseguirá cruzar informações e responder questões sobre crescimento de startups, localização delas e concentração de investimentos, por exemplo.

Para a startup, a principal vantagem de cadastrar seus dados e permanecer na plataforma é se manter visível para o mercado. No entanto, para que isso aconteça de forma orgânica, a ABStartups precisará tornar seu banco de dados relevante no cenário nacional. Inclusive, o sistema depende dos usuários para validar as informações submetidas pelas empresas, já que as checagens de dados só serão feitas após denúncias no site.

12 startups brasileiras para ficar de olho

  •      
Loggi

Foto: Divulgação

A ideia da Loggi é facilitar a entrega de mercadorias: com milhares de motoboys cadastrados, a empresa oferece motofrete de maneira rápida e simples. Com essa ideia, a Loggi espera um faturamento de R$ 130 milhões em 2016 para expandir o número de motoboys cadastrados.

GuiaBolso

Foto: Divulgação

A startup GuiaBolso já se tornou uma referência no setor de fintechs como uma das mais tradicionais no País. Hoje, a empresa tem 3,5 milhões de usuários no País

Quinto Andar

Foto: Divulgação

Especializada em aluguel de residências online, a startup Quinto Andar recebeu um aporte de US$ 12,6 milhões em dezembro e anunciou um crescimento de 25% ao mês. Em 2017, a empresa deverá aumentar o número de corretores cadastrados e chegar a novas cidades no estado de São Paulo, além de capitais em outros estados do País. 

PSafe

Foto: Estadão

Startup brasileira de segurança digital, a PSafe se consolidou ao longo de 2016. Para isso, a companhia aumentou a equipe e até mesmo fez um investimento de US$ 20 milhões para abrir uma filial no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Agora, a startup projeta lucros em 2017, quando deve registrar um crescimento de 30 a 40% em relação a 2016.

Easy Carros

Foto: Divulgação

Startup que conecta donos de carro a profissionais de serviços automotivos, a Easy Carros ganhou importantes prêmios internacionais ao longo de 2016 e viu o número de pedidos saltar para 25 mil ao mês, representando um aumento de 20% em relação ao ano passado. Além disso, a startup está se expandindo para mais de 30 cidades no País.

Resultados Digitais

Foto: Reprodução

A startup de marketing digital Resultados Digitais também teve um bom desempenho em 2016 após receber um aporte de R$ 62 milhões. Agora, a empresa pretende manter o ritmo de crescimento de 200% ao ano, alcançando 6 mil clientes e 700 agências parceiras.

Singu

Foto: Sergio Castro/Estadão

Desenvolvida pelo criador do Easy Taxi, a Singu quer se tornar conhecida como o "Uber da beleza". Manicures e cabeleireiros se cadastram na plataforma e esperam algum cliente solicitar os serviços. Com isso, a empresa bateu a marca de R$ 1 milhão faturado pelos profissionais no aplicativo em 2016.

DogHero

Foto: Reprodução

Esta startup brasileira, que oferece serviços para o animal de estimação, recebeu um aporte de R$ 10 milhões em 2016 e chegou a 100 mil cachorros cadastrados. Agora, a plataforma irá expandir no Brasil e pretende chegar a 20 mil usuários dispostos a receber cachorros em suas residências.

Nubank

Foto: Divulgação

Dona do famoso cartão de crédito roxo, a startup recebeu novos aportes em 2016 e chegou ao total em investimentos de US$ 175 milhões. Agora, a empresa quer acelerar o crescimento – mas pode ter problemas com as novas regras sobre cartões de crédito que estão em discussão pelo governo. 

Movile

Foto: Estadão

Empresa brasileira responsável por aplicativos como iFood, PlayKids e Apontador, a Movile fica cada vez mas perto de se tornar o primeiro unicórnio brasileiro — que são as empresas que estão perto de atingir US$ 1 bilhão em valor de mercado. Ao longo de 2016, a startup alcançou a marca de US$ 136 milhões em capital levantado e 70 milhões de usuários.

BankFácil

Foto: Estadão

A Bank Fácil, de Sergio Furio (foto), oferece empréstimos com taxa de juros equivalente a um quinto da média cobrada pelas grandes instituições financeiras ao mês. Com estes benefícios, a empresa emprestou R$ 100 milhões no Brasil em 2015 e já conta com investimento de R$ 25 milhões.

Behold Studios

A desenvolvedora de games Behold Studios, de Brasília, é hoje um dos principais nomes do País no mundo dos jogos eletrônicos. Além de ter feitos grandes jogos, como Knights of Pen and Paper (2013) e Chroma Squad (2015), eles também se destacam por belas vendagens – Knights vendeu mais de 1 milhão de cópias, entre PC e dispositivos móveis –  e pelo humor de seus jogos. Em 2017, devem lançar um novo jogo: Galaxy of Pen and Paper, uma sequência "espacial" para Knights, que teve sua marca vendida para a produtora europeia Paradoxx Interactive. Promessa de um grnade jogo. 

Ecossistema. Amure Pinho conta que a Associação sentiu a necessidade de consolidar um banco de dados unificado por perceber, com o mapeamento atual, que as cidades brasileiras com maior visibilidade econômica estavam concentrando investimentos. “O ecossistema de Sanca Hub, que concentra as cidades de São Carlos e Ribeirão Preto, por exemplo, já conta com quase 70 startups. Mas as empresas não conseguem atrair o mesmo volume de investidores que as sediadas em São Paulo. Os produtos são ruins? Não. Falta visibilidade.”

Para o presidente, além da falta de espaço para empresas fora dos grandes centros, os principais problemas do ecossistema brasileiro são de a falta de regulamentação e de uma cultura de investimentos no País. “É muito ruim que ainda não exista uma personalidade jurídica de startups, pois elas acabam se enquadrando em regras simples e que não abarcam sua complexidade”, diz. 

No entanto, Pinho acredita que o Brasil está na sua melhor fase para startups. O ecossistema brasileiro, na sua visão, está mais maduro, com mais dinheiro e com maior envolvimento de empresas grandes do que estava há cinco anos. O que falta, para ele, é esse olhar mais amplo. “Se a gente quiser ter o maior ecossistema da América Latina, precisamos apostar na diversidade, em quem está fora dos grandes centros”.

*É estagiária, sob supervisão da editora Claudia Tozetto.

    Tags:

  • Brasil [América do Sul]
  • Banco de Dados

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