A Y Combinator, uma das principais aceleradoras do Vale do Silício, está abrindo nesta quarta-feira, 18, as inscrições para um novo curso gratuito para quem deseja empreender: chamado de Startup School, ele é voltado para fundadores de startups e foca nos desafios em torno de abrir uma nova empresa. São 10 semanas de aulas online, que começam no dia 27 de agosto de 2018.
Responsável por ajudar empresas como Airbnb e Dropbox em seus primeiros passos, a Y Combinator também anunciou que vai, pela primeira vez, oferecer incentivos às startups mais promissoras do curso. "Nosso objetivo é ajudar qualquer um a começar sua startup", disse Geoff Ralston, sócio da Y Combinator responsável pelo programa.
O Airbnb, de Brian Chesky (à esquerda), é um dos principais cases de sucesso que passaram pela Y Combinator
Cada uma das 100 empresas iniciantes que mais se destacarem durante as aulas vão receber US$ 10 mil em dinheiro, sem contrapartida de ações, para desenvolverem suas ideias. Além disso, elas ganharão uma série de benefícios, incluindo sessões de mentoria com sócios da Y Combinator e US$ 50 mil de crédito em produtos e plataformas como o serviço de hospedagem na nuvem Amazon Web Services.
Parte das sessões de mentoria incluirá dicas sobre como passar no programa de aceleração da empresa, cuja seleção acontece no final deste ano – no ano passado, a startup brasileira bxblue, de Brasília (DF), que realiza empréstimos consignados para beneficiários do INSS, foi uma das selecionadas após fazer parte do Startup School.
As aulas acontecerão presencialmente na sede da aceleradora, em Mountain View, e depois serão transmitidas pela internet. No ano passado, 13 mil empresas se inscreveram para participar das sessões, de 141 países diferentes. Delas, 1.587 empresas completaram o curso – 38, por sua vez, foram aceitas no programa de aceleração da Y Combinator.
Veja 15 startups famosas que estão entre as mais valiosas do mundo
Dona de um dos aplicativos mais populares do mundo, o Uber é hoje a startup de capital fechado mais valiosa do planeta, de acordo com o placar do TechCrunch, site norte-americano especializado em tecnologia. Hoje, o Uber está avaliado em US$ 62,5 bilhões, após já ter captado US$ 8,6 bilhões em rodadas de financiamento
Em segundo lugar, vem a ANT Financial, responsável pelo serviço de pagamentos Alipay, do grupo Alibaba. Avaliada em US$ 60 bilhões, a startup já levantou US$ 4,5 bilhões em aportes.
Didi recebeu diversas rodadas de financiamento, com investidores como Apple e SoftBank, e hoje é avaliada em US$ 50 bilhões
Outra empresa chinesa que se destaca na lista do TechCrunch é a fabricante de smartphones Xiaomi, que chegou a ter operações no Brasil entre 2015 e 2016 e já foi a terceira maior vendedora de celulares do mundo, perdendo apenas para Apple e Samsung. Hoje, a empresa está avaliada em US$ 45 bilhões, mas deve abrir seu capital no início de 2018.
Responsável por um dos negócios mais disruptivos dos últimos anos, transformando o setor de turismo, o Airbnb está avaliado hoje em US$ 31,7 bilhões. É outra startup que deve deixar o placar em breve, com planos para abrir capital em 2018.
A empreitada espacial de Elon Musk (Tesla, PayPal) também tem seu espaço na lista do TechCrunch. A dona dos foguetes Falcon está avaliada em US$ 21 bilhões e tem como principal meta dar impulso à colonização de Marte.
A companhia americana de coworking WeWork abriu cinco escritórios no Brasil e é avaliada em US$ 20 bilhões. Entre seus investidores, estão nomes como Goldman Sachs e a japonesa SoftBank.
A rede social de compartilhamento de interesses Pinterest é outro nome que se destaca no ranking do TechCrunch. Criada por Ben Sillberman, a rede social dos pins, painéis e muita inspiração vale US$ 12,3 bilhões.
Considerado o principal rival do Uber nos Estados Unidos, o Lyft ganhou alguns postos recentemente como uma das startups mais valiosas do mundo – recentemente, a empresa levantou US$ 1,5 bilhão em uma rodada liderada pelo CapitalG, fundo de investimentos do Google, e está avaliada em US$ 11,5 bilhões.
A startup Dropbox, que já foi sinônimo de “compartilhamento de arquivos na nuvem” para muita gente, está avaliada em US$ 10,35 bilhões – entre seus investidores, há nomes como o Sequoia Capital, um dos primeiros investidores do Facebook e do Nubank, e o banco de investimentos JP Morgan.
As ações da empresa serão negociadas em bolsa sob a sigla SPOT
Conhecida por fabricar drones de bom custo-benefício, a chinesa DJI também aparece na lista, avaliada em US$ 8 bilhões.
Outro grande rival do Uber no cenário global que aparece na lista é o Grab, de Singapura, mas bastante atuante em todo o Sudeste Asiático. O serviço, que tem investidores como a SoftBank e a Didi Chuxing, é avaliado em US$ 6 bilhões.
O serviço de streaming Hulu, responsável por séries como The Handmaid’s Tale, sensação de 2017, é avaliado em US$ 5,8 bilhões.
Responsável por uma plataforma de comunicação e organização corporativa que incomodou até mesmo a Microsoft, o Slack é um dos destaques mais recentes da lista do TechCrunch, avaliado em US$ 3,8 bilhões.