Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
formulário de busca

Aceleradora Y Combinator vem ao Brasil em busca de startups

Do Vale do Silício, nos Estados Unidos, a Y Combinator quer selecionar negócios da América do Sul para seu programa de startups

03/03/2020 | 04h00

  •      

 Por Giovanna Wolf - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • XP lidera rodada de aporte de R$ 380 mi na startup Vai.Car
  • Startups de bebês dão seus primeiros passos no Brasil
  • Liv Up segue concorrência e entra no mercado de delivery de saladas

A aceleradora americana Y Combinator (YC) quer se aproximar do mercado de startups da América do Sul. Atuando no setor desde 2005 com investimentos em empresas como Airbnb, Rappi e Dropbox, a YC vem a São Paulo em maio para entrevistar, pela primeira vez in loco, cerca de 100 startups da região – as que passarem na seleção serão convocadas para participar em junho do programa de verão da aceleradora na cidade de Mountain View, na Califórnia. 

A ideia da YC é estreitar uma relação que já existia: há algum tempo ela investe em startups da América do Sul, como a colombiana Rappi e as brasileiras Quero Educação e Kovi. “Até então os fundadores tinham que ir até o Vale do Silício fazer a entrevista para a seleção. O plano agora é irmos até as startups, o que é mais fácil para elas e também é uma forma de conhecermos pessoalmente um novo mercado”, disse Dalton Caldwell, sócio da YC, em entrevista ao Estado. 

Dalton Caldwell, sócio da YC, durante reunião com fundadores de startups

Y Combinator

Dalton Caldwell, sócio da YC, durante reunião com fundadores de startups

Nos programas da aceleradora, todas as startups selecionadas recebem um investimento de US$ 150 mil. Além do aporte, as empresas ficam durante três meses no Vale do Silício  para participar de mentorias e ter acesso a uma rede de investidores. Para Caldwell, um dos pontos fortes do programa é a troca de conhecimento entre as próprias startups participantes: “Empresas de diversos países trocam experiências e técnicas diferentes. É interessante ficar imerso no Vale, mesmo que o plano da startup seja atuar no seu país de origem”, afirma.

O time da YC vai ficar em São Paulo durante três dias. Apesar da previsão de 100 entrevistas, a aceleradora não tem uma meta de seleção: serão convocadas as empresas que se destacarem, independentemente de seu país de origem. 

Felipe Matos, autor do livro 10 Mil Startups, vê com bons olhos a vinda da YC. "É mais uma oportunidade de aceleração de startups para as empresas brasileiras. A YC é a maior e mais conceituada aceleradora do mundo e agrega muito em termos de redes de contato, visibilidade de startups e abre portas com investidores globais", diz. 

Potencial

A aceleradora decidiu buscar negócios na América do Sul em 2020 porque vem identificando a qualidade das startups da região, explica o sócio da YC. “É um mercado que está crescendo muito rápido. A região tem uma alta penetração de smartphones, o que é uma oportunidade gigante para o desenvolvimento de serviços digitais”, diz Caldwell.

Ao todo, a YC já investiu em 75 startups da América do Sul – ela também é investidora da Brex, uma startup americana de cartões de crédito fundada por dois brasileiros. Desde sua fundação, a aceleradora realizou aportes em mais de 2 mil startups no mundo. 

O modelo de entrevistas locais começou a ser adotado no ano passado, quando a aceleradora viajou para a cidade de Paris, na França, para Bangalore, na Índia, e para Tel Aviv, em Israel. Para o seu programa de verão de 2020, além de São Paulo, a YC vai visitar Paris e Bangalore. 

    Tags:

  • Vale do Silício [Estados Unidos]
  • startup

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Galaxy S21 x iPhone 12: veja comparação entre os rivais
  • Google lança fundo de US$ 3 mi contra fake news sobre a vacina da covid-19
  • CES 2021: Confira os produtos 'contra covid-19' apresentados na feira
  • Por que a China se voltou contra Jack Ma, chefe do Alibaba?

Mais lidas

  • 1.Como Signal e Telegram viraram alternativa a Facebook e WhatsApp
  • 2.Apple testa tela dobrável para iPhone, diz agência
  • 3.A seção 230 norte-americana
  • 4.Índia pede que WhatsApp cancele sua nova política de privacidade
  • 5.No ano da pandemia, Netflix teve o maior aumento de assinantes da história
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente