Aposentado da NBA, Kobe Bryant vira investidor de risco

Em parceria com empreendedor, ele pretende investir até US$ 100 milhões em novas companhias

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Por Redação Link
Atualização:
Kobe Bryant no lançamento de seu fundo de venture capital Foto: Reuters

Kobe Bryant – um dos maiores astros da liga de basquete norte-americana, a NBA – mudou de ramo de vez. Ele anunciou ontem sua entrada oficial no mundo dos negócios, com o lançamento de um fundo capital de risco. Em parceria com o investidor e empreendedor norte-americano Jeff Stiebel, ele pretende investir US$ 100 milhões em empresas de tecnologia em estágio inicial nos Estados Unidos. A empresa, que é chamada de Bryant Stiebel, ficará baseada na cidade de Los Angeles, na Califórnia.

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O fundo torna oficial a atuação de Bryant nesse segmento. Ele e Stiebel já fizeram aportes em mais de 15 empresas, mas a ideia de abrirem seu próprio fundo nasceu após a aposentadoria do atleta, que foi concretizada em abril deste ano.

Entre as empresas que já receberam algum aporte da dupla estão o estúdio de videogames Scopely, a empresa de serviços legais LegalZoom e a desenvolvedora de software para telemarketing RingDNA. Até o momento, eles não fizeram nenhum investimento em startups com grande apelo popular.

Em entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, os dois investidores disseram que a parceria faz sentido porque eles têm perfis complementares: enquanto Stiebel tem experiência na criação de diversas empresas, Bryant traz o olhar para o marketing. “Não estamos no ramo de investimento em empresas para que elas usem Bryant para endossar seus negócios”, disse Stiebel, ao jornal. “Queremos realmente trazer valor para essas startups.”

O ex-jogador de basquete diz que empreendedores são parecidos com atletas em início da carreira. Para ele, tanto nas quadras como no mercado, é preciso ter paixão pelo que se faz e é isso que ele busca nos empreendedores. “O que mais gosto de fazer hoje é ajudar outras pessoas a terem sucesso”, afirmou ele. “Espero que essas pessoas possam fazer isso pelas próximas gerações.”

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