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Do espaço, satélite traz solução para a agricultura

Equipamentos tem sensor capaz de identificar alterações moleculares em uma plantação ou em uma área usada para mineração

08/03/2018 | 03h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

Um satélite do tamanho de uma caixa de sapatos, equipado com um supercomputador e um sensor especial – o imageador hiperespectral –, capaz de identificar, do espaço, alterações moleculares em uma plantação ou em uma área usada para mineração. Esse é o negócio da Hypercubes, empresa fundada em 2015 no Vale do Silício pelo brasileiro Fábio Teixeira.

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Com o sensor, é possível identificar diretamente do espaço os nutrientes de uma plantação ou verificar alterações na contaminação do solo. “É uma tecnologia que era cara, mas hoje se tornou acessível e pode levar a agricultura ao estado da arte ou evitar um desastre como o de Mariana.” 

Nos próximos meses, a startup deve aumentar o time de três para 15 pessoas e se prepara para enviar, até o fim do ano, seu primeiro satélite para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Com o satélite em órbita, a empresa poderá pôr em prática um sistema próprio, capaz de não só mapear uma área específica, mas também fornecer diagnósticos em tempo real. “A cada 90 minutos, o satélite capta 100 terabytes de informação. É impossível mandar tudo para a Terra”, diz. “Por isso, criamos um sistema que usa inteligência artificial para interpretar as informações no espaço, a pedido do cliente, e enviar só o essencial.”

A empresa é mais um passo da longa jornada do carioca Teixeira, que cresceu em São Paulo e passou pela Singularity University – instituição de ensino que fica no campus da Nasa no Vale do Silício – e pela International Space University (ISU), instituto voltado para a tecnologia aeroespacial.

Antes de conseguir uma bolsa integral na ISU, Teixeira pediu ajuda ao governo brasileiro e chegou até a criar uma máquina automática de fazer coquetéis, a BoozeBox, comprada pela fabricante de bebidas Pernod Ricard – o projeto não foi para a frente. Para ele, estar no Vale do Silício é primordial. “Amo o Brasil, mas tenho bem claro que só poderei trazer o valor que quero para o País se estiver aqui, onde há recursos financeiros, intelectuais e a disponibilidade de correr riscos.”

    Tags:

  • Satélite Artificial

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