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E-commerce de serviços freelancer, Fiverr chega ao Brasil nesta terça

Conhecido nos EUA por ser marketplace de tarefas como edição de vídeo, webdesign e marketing digital aposta na transformação digital no País para emplacar por aqui

10/11/2020 | 09h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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Fundado em 2010, o serviço israelense Fiverr se tornou uma fonte de ganha-pão para muita gente nos EUA nos últimos anos. Conhecido como um marketplace de serviços de freelancer, conectando profissionais a empresas que buscam tarefas como edição de vídeo, webdesign e tradução, a empresa já tem até capital aberto na bolsa de valores de Nova York e atendeu a mais de 3 milhões de clientes nos últimos meses. Agora, a plataforma chega ao Brasil nesta terça-feira, 10, incluindo meios de pagamento locais, preço em reais e site traduzido em português. 

“Nossa missão é mudar a forma como as pessoas trabalham. Com essas iniciativas, eliminamos as barreiras de entrada para os brasileiros”, diz a vice-presidente de expansão internacional da empresa, Peggy DeLarge. Inicialmente, o site vai oferecer e vender serviços em 8 verticais diferentes, com mais de 400 categorias. Apesar de fazer parte da onda de "economia dos bicos" (gig economy, em tradução literal), o Fiverr busca se afastar de comparações com Uber e outros apps que podem render uma grana extra a quem os utiliza. 

Peggy DeLarge, vice-presidente de expansão internacional do Fiverr

Fiverr

Peggy DeLarge, vice-presidente de expansão internacional do Fiverr

“A diferença entre nós e o Uber é que não interferimos no preço dos serviços, isso é combinado entre quem contrata e quem realiza o trabalho. No final do dia, somos uma plataforma de e-commerce”, afirma a executiva. Nem sempre foi assim: no início, o Fiverr vendia apenas serviços que custasse US$ 5 (daí o nome da empresa). 

Hoje, a faixa de preços varia de US$ 5 a US$ 500. Em troca da intermediação, a companhia fica com 20% do valor dos serviços, em pagamento que demora 14 dias para cair na conta. “Os freelancers que usam nosso serviço dizem que compensa, porque acabamos cuidando de todo o marketing para eles”, afirma Peggy. 

Na chegada ao Brasil, a empresa aposta em dois focos diferentes. O primeiro é atender empresas que buscam sua transformação digital e precisam de serviços disponíveis na plataforma – lá fora, o Fiverr tem até uma solução corporativa, chamada Fiverr Business, que integra o trabalho de quem utiliza mão de obra freelancer. Aqui, a empresa vai oferecer uma linha de crédito de US$ 1 mil para pequenos empreendedores que queiram contratar freelancers pela plataforma na busca de digitalizarem seus negócios. 

Do outro lado, a companhia está de olho em atrair profissionais que buscam um novo jeito de trabalhar, de casa e digitalmente. “Há oportunidades no mundo todo. Sempre tivemos a visão de que o trabalho mudaria; agora, com a pandemia, estamos vendo isso se realizar.” 

Para se instalar por aqui, a empresa contratou brasileiros em seus três principais escritórios – localizados nos EUA, na Holanda e em Israel. “Eles entendem os hábitos locais e nos ajudaram a entender como as coisas funcionam”, diz a executiva, que não descarta a abertura de um escritório local no futuro. 

    Tags:

  • economia
  • setor de serviços
  • trabalho
  • transformação digital
  • comércio eletrônico

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