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'É preciso experiência para atender empresas', diz diretor da Wayra

Para Renato Valente, pensar no mercado corporativo pode ser boa estratégia, mas é necessário ter um plano bem definido

Por Bruno Capelas
Atualização:
Renato Valente, diretor da aceleradora Wayra Foto:

À frente da aceleradora Wayra, Renato Valente tem como um de seus principais trabalhos orientar empreendedores ao seu melhor caminho – e muitas vezes, diz ele, isso passa por mudar do mercado de pessoas físicas para jurídicas (e vice-versa). 

É comum as startups mudarem de foco? 

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Toda startup trabalha com uma hipótese de um problema a ser resolvido. Se a hipótese falha, é preciso mudar. É uma das características desse tipo de negócio.

Por que é difícil fazer uma startup para usuário final no Brasil? 

É difícil cobrar muito de um usuário, então o valor médio por pessoa é baixo. Para o negócio se tornar economicamente viável, você precisa de uma base gigantesca de usuários e capital para investir em marketing. Quem tem uma boa ideia precisa ir para o Vale do Silício. Lá, existe capital para fazer testes e crescer. 

Por que vale a pena atender empresas? 

Toda empresa busca eficiência. Na crise, usar o serviço de uma startup é uma chance de gastar menos e produzir mais. Para as startups, focar no mundo corporativo é uma chance de ter receitas rápidas. Mas há dificuldades também: é preciso experiência para atender empresas. É difícil um cara sair da faculdade e montar uma startup para o mercado corporativo. Normalmente, quem monta um negócio assim já foi executivo e sabe quais são os problemas de determinado mercado.

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