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Ecossistema de Piracicaba atrai ‘forasteiros’ em busca de conexões

Cena fervilhante de startups da cidade do interior paulista é vista por empresas novatas como estratégica; hubs ajudam iniciantes a ter posições por lá

17/07/2019 | 15h41

  •      

 Por Paulo Beraldo, enviado especial a Piracicaba (SP) - O Estado de S. Paulo

 

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Cerca de 2,2 milhões de hectares, equivalente ao território inteiro de Israel. Essa é a área hoje monitorada pelos sistemas da Smartbreeder, startup que desenvolve um sistema que ajuda usinas a manejar suas plantações de cana de açúcar. Fundada em 2007 na cidade de Adamantina (SP), a Smartbreeder já contava com uma década de existência quando decidiu migrar para Piracicaba em busca de novos negócios e mão de obra qualificada. “Viemos porque o que tem de mais forte no agro está aqui”, explica Cristiano Fagundes, um dos diretores da empresa. 

Desde a chegada à nova sede, mais de 400 km distante de sua cidade natal, a Smartbreeder tem sentido o impacto do crescimento: recebeu em 2018 um aporte de R$ 5 milhões do fundo Inseed Fima, criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com os recursos, fez a equipe crescer cerca de três vezes ao longo de um ano e meio, saltando de 15 para 58 funcionários. Hoje, tem 60 usinas de cana como clientes – a expectativa para os próximos dois anos é de dobrar esse número, além de atuar com soja, milho e algodão. 

Cristiano Fagundes, da Smartbreeder: monitoramento de área equivalente ao território de Israel

Tiago Queiroz/Estadão

Cristiano Fagundes, da Smartbreeder: monitoramento de área equivalente ao território de Israel

A Smartbreeder está longe de ser a única empresa, porém, a migrar para Piracicaba ou abrir um escritório por lá para se aproveitar das múltiplas conexões que a cidade oferece. É o caso também da Hórus Aeronaves, startup catarinense de drones para monitoramento de plantações – enquanto a equipe de desenvolvimento e fabricação fica em Florianópolis, o time de vendas permanece no interior paulista. A presença, inclusive, ajudou a empresa a levantar um aporte com a SP Ventures, fundo estadual de incentivo à inovação, que costuma apostar em startups próximas ao agronegócio. 

Outra startup que nasceu longe mas tem escritório na região foi a Agrosmart, de Itajubá (MG). Com foco em monitoramento das lavouras, ela tem entre seus clientes empresas como Raízen, Syngenta, Coca Cola e Cargill, oferecendo soluções para rastreabilidade e auxílio na gestão da irrigação. “São empresas que compram de vários fornecedores, mas precisam geri-los. Além disso, o consumidor quer saber como o alimento foi produzido. Nós os ajudamos nessa operação”, diz Guilherme Raucci, diretor de novos negócios da empresa, que já atua em nove países e tem 50 funcionários. 

Guilherme Raucci, da Agrosmart: empresa nasceu em Itajubá (MG), mas tem escritório dedicado em Piracicaba

Tiago Queiroz/Estadão

Guilherme Raucci, da Agrosmart: empresa nasceu em Itajubá (MG), mas tem escritório dedicado em Piracicaba

Hubs auxiliam empresas a ter flexibilidade

O processo de migração deve se intensificar nos próximos meses, graças aos múltiplos hubs e centros de startups que têm sido abertos na cidade – além de espaços dedicados a pecuária e startups de alimentação (foodtechs), o maior destaque recente é o AgTech Garage, aberto em maio com o apoio de companhias como Bayer, Sicredi e Ourofino. Outras corporações, como Raízen e Coplacana, também já têm os seus espaços. 

Isso porque os hubs dão flexibilidade ao negócio das empresas. Em vez de mudar toda ou parte da equipe para o interior paulista, as startups interessadas em estar em Piracicaba podem “alugar” algumas cadeiras ou posições na cidade, fazendo um rodízio de funcionários, por exemplo. “Aqui, o empreendedor está constantemente aprendendo, se expondo ao mercado e conversando com potenciais parceiros e investidores”, diz José Tomé, cofundador do AgTech Garage, por onde passam cerca de 200 pessoas todos os dias. 

Nem mesmo quem tem sede próxima à cidade fica imune a se instalar por perto. É o caso da Sintecsys, que atua com monitoramento de incêndios em florestas plantadas. Seus principais clientes são empresas que plantam eucaliptos, com 3,5 milhões de hectares monitorados em cinco Estados. Fundada em Jundiaí, a cerca de 100 km, a empresa tem hoje um espaço em um hub na cidade. “É um ecossistema ativo, tem muita tração e visibilidade. Era fundamental estarmos aqui”, diz Osmar Bambini, diretor de inovação e novos negócios da Sintecsys. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

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Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O AgTech Garage é um dos principais hubs de inovação que abrigam empreendedores em Piracicaba. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O engenheiro químico José Tomé, cofundador do AgTech Garage, um hub de inovação de Piracicaba apoiado por empresas como Bayer, Sicredi e Ourofino

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Marcelo Romano Teixeira é um dos sócios da Hakkuna, que investe em insetos comestíveis. Sua startup é residente do AgTech Garage

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Cristiano Fagundes é da Smartbreeder, empresa que saiu de Adamantina e migrou para Piracicaba. Ela está hoje no AgTech Garage.  

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Kléver Coral, superintendente da Coplacana, cooperativa que decidiu criar o Avance Hub e investir em startups 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O engenheiro Paulo Silveira, criador do Food Tech Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Osmar Bambini é diretor de inovação e novos negócios da Sintecsys, focada no monitoramento de incêndios. 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Vista do parque tecnológico de Piracicaba a partir da sacada do Pulse Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

João Castro, da AgroclimaPro, startup de agrometeorologia criada pelo Climatempo e residente do Pulse Hub 

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Guilherme Raucci, um dos diretores da Agrosmart, no Pulse Hub, criado pela multinacional Raízen. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fachada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", a Esalq, considerada a principal universidade de ciências agrárias do Brasil e uma das cinco melhores do mundo. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O professor João Roberto Spotti Lopes, vice-reitor da Esalq, defende que instituição estimule o empreendedorismo entre os alunos  

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O professor titular Sérgio Pascholati, presidente do Conselho da EsalqTec, incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP)

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pedro Chamochumbi é agente de inovação do AnimalsHub, o primeiro polo dedicado apenas a startups focada em pecuária no Brasil. 

Conheça quem faz de Piracicaba o 'Vale do Agronegócio' brasileiro

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O empreendedor Tiago Albertini, fundador da @Tech, focada em pecuária de precisão. 

    Tags:

  • Piracicaba [SP]
  • cana de açúcar
  • startup

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