Entenda como a startup de patinetes Bird pode chegar à América Latina
A empresa pretende vender seus patinetes para empreendedores locais, que vão arcar com todos os custos de operação e manutenção; a Bird funcionará como uma espécie de mentora e ficará com uma porcentagem de 20% do preço de cada viagem
07/03/2019 | 17h32
Por Redação Link - O Estado de S. Paulo
Leia mais
A startup de patinetes elétricos Bird tem um plano interessante para expandir seu serviço para além dos Estados Unidos. De acordo com o site The Verge, a empresa pretende vender seus patinetes para empreendedores locais de outros países, que vão arcar com todos custos de operação e manutenção. Do outro lado, a Bird funcionará como uma espécie de mentora, oferecendo conselhos, suporte técnico e acesso à sua tecnologia – para isso, ficará com uma porcentagem de 20% do preço de cada viagem. A estratégia é chamada de Plataforma Bird.
A empresa revelou o plano da Plataforma Bird em novembro do ano passado, mas não havia especificado que o serviço seria oferecido para empreendedores foram dos Estados Unidos e da Europa, onde a startup já opera. A Bird pretende inicialmente oferecer a plataforma para três mercados: Nova Zelândia, Canadá e América Latina.
As startups de patinetes enfrentam problemas como vandalização dos veículos e impasse com regulamentações locais
Por meio da plataforma a Bird pode inspirar a criação de novas empresas de patinetes, que não vão ser suas concorrentes – já que a startup vai vender seus patinetes e ganhar uma fatia do faturamento. A Plataforma Bird também permitirá que a empresa acompanhe de perto a disseminação de patinetes em cidades de todo o mundo.
Segundo a reportagem do The Verge, os patinetes serão entregues ao empreendedores locais com toda a tecnologia da Bird pré-instalada, incluindo GPS.
O plano da Bird é semelhante ao do Uber, que expandiu seu serviço pelo mundo deixando os custos nas mãos dos motoristas e oferecendo a eles a tecnologia da plataforma – e, é claro, pegando uma porcentagem do preço da viagem. Travis VanderZanden, atual presidente executivo da Bird, já trabalhou no Uber.
A estratégia é interessante para o mercado de patinetes elétricos. Todas as empresas do setor hoje fecham suas contas no prejuízo, já que o mercado é caro e difícil. As startups enfrentam problemas como vandalização dos veículos e impasse com regulamentações locais.
Comentários
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
Tendências
- Clubhouse: conheça a rede social de áudios que caiu na boca do povo
- Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó
- Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
- Megavazamento de janeiro fez meio milhão de celulares corporativos circularem na internet
- Pequeno mas potente, iPhone 12 mini é prova de que tamanho não é documento