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Ex-Uber e Google, Steven Choi vai liderar inteligência artificial da fintech Olivia

Fundada por dois brasileiros no Vale do Silício, empresa é dona de app que ajuda usuários a economizar; expertise em carros autônomos e ‘diferentes culturas’ será útil agora, diz engenheiro

31/07/2019 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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Steven Choi já passou por dois dos principais projetos de desenvolvimento de carros autônomos do mundo – o do Google e o do Uber. Agora, porém, o engenheiro americano se prepara para um desafio diferente: ele será o novo líder da área de produto, inteligência artificial e aprendizado de máquina da Olivia, fintech fundada por dois brasileiros – Lucas Moraes e Cristiano Oliveira – no Vale do Silício. Dona de um app que ajuda usuários a economizar com monitoramento financeiro e dicas de consumo, a empresa já levantou aportes de nomes como a gestora de investimentos XP e o fundo BR Startups, que tem participação de empresas como Microsoft, Votorantim e Monsanto. 

Choi será o responsável por comandar um time de cerca de 12 pessoas em Palo Alto, na Califórnia – a cidade também hospeda empresas como HP, Tesla e recebeu a primeira sede do Facebook. Segundo o executivo, seu time será responsável por cuidar de áreas como enriquecimento de dados e aprendizado de máquina, enquanto a equipe de desenvolvimento de tecnologia da Olivia no Brasil cuidará das áreas de infraestrutura e experiência do usuário. “Vamos fazer refinamentos de tecnologia que só são possíveis no Vale”, diz Choi. 

Mudança de hábito. Acostumado a trabalhar com carros autônomos, Choi agora vai liderar área de IA da fintech

Olivia

Mudança de hábito. Acostumado a trabalhar com carros autônomos, Choi agora vai liderar área de IA da fintech

De acordo com o executivo, seus principais esforços estarão na área de “conversação com os usuários” – hoje, a interface da Olivia se assemelha à de um robô de conversa, que dialoga com o usuário explicando sobre suas estatísticas financeiras. Segundo ele, é aí que entra sua expertise. “Boa parte do que faz um carro autônomo funcionar é entender o contexto ao seu redor. O mesmo vale para a maneira como uma pessoa gasta seu dinheiro, é uma questão de hábito”, avalia Choi. “Se conseguirmos, por exemplo, ajudar o usuário a economizar R$ 2 em cada viagem de Uber, será ótimo. Isso será possível ao entender o contexto em que ele gasta dinheiro.” 

Outra complexidade que o sistema terá de superar será linguística – afinal, hoje a Olivia tem usuários no Vale do Silício e faz seus primeiros testes para atender o mercado brasileiro, onde há uma lista de espera de 13 mil pessoas interessadas na assistente financeira. “Cada língua tem especificidades e complexidades”, ressalta Choi. Segundo ele, o interesse em trabalhar em uma fintech veio por conta da “capacidade de auxiliar o comportamento de muitas pessoas ao mesmo tempo, em uma área em que há barreira de entrada tecnológica menor que a de carros autônomos.” 

Entenda como funciona o sistema da startup

A Olivia é um app que pretende se tornar parte do planejamento financeiro das pessoas. Para isso, pede “licença” para ter acesso aos dados de conta bancária e cartão de crédito do usuário. Assim, consegue entender um padrão de ganhos e gastos. 

Na sequência, por meio de um chat (que pode até incluir GIFs e piadinhas), a ferramenta faz perguntas e dá sugestões, informando o usuário sobre sua situação financeira e incentivando-o a economizar pelo menos uma pequena fatia de sua renda – dando dicas sobre as compras do mês, as refeições fora de casa e até em tarifas bancárias. 

Nos EUA, a ferramenta já é capaz de fazer pesquisas de preços em supermercados nas regiões próximas ao usuário e propor a ele um novo padrão. “Com base na lista de compras, ela consegue dizer se a pessoa deve ir a outro estabelecimento ou mudar o dia de ir ao mercado para aproveitar melhor as ofertas”, explica Oliveira. 

Lucas Moraes e Cristiano Oliveira lançaram app Olivia nos Estados Unidos há um ano e meio

Hélvio Romero/Estadão

Lucas Moraes e Cristiano Oliveira lançaram app Olivia nos Estados Unidos há um ano e meio

Com o tempo, a ideia da empresa é que o usuário consiga economizar cada vez mais dinheiro. Nos EUA, um usuário médio poupa 0,8% da renda familiar por mês, quando começa a usar o serviço. Segundo a empresa, em 60 dias após o início do uso do app, esse percentual salta para 5,7%.

Para faturar, a empresa aposta em parcerias: à medida que a Olivia fechar acordos – que podem ser feitas com redes de varejo de diversos tipos, restaurantes e até mesmo bancos, que poderão ofertar empréstimos e investimentos pelo app –, a ferramenta começa a se dirigir rumo à “monetização”. Ou seja: deixará de ser uma solução curiosa para se tornar um negócio rentável. Nos EUA, os primeiros acordos já estão em andamento.

Moraes e Oliveira explicam que a intenção é não fazer a cobrança diretamente do usuário. A estratégia envolve oferecer a ele uma vantagem – como um desconto de 10% para uma determinada rede de fast-food, por exemplo. Nesse momento, a Olivia vai propor ao cliente que divida com ela a vantagem, dando-lhe uma “comissão” de 25%. Se conseguir um desconto de 10% – ou R$ 10 – numa conta de R$ 100, por exemplo, o usuário vai repassar R$ 2,50 para o app. 

    Tags:

  • startup
  • inteligência artificial
  • carro autônomo
  • aplicativo de transporte
  • Steven Choi
  • Olivia [startup]

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