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ExamineJá oferece 'saúde à la carte'

Criada por sistema de gestão de clínicas, startup ExamineJá oferece exames e consultas aceita pagamentos em até 12 parcelas

Por Bruno Capelas
Atualização:
Examine Já, de Molaib, nasceu a partir de empresa de sistema de gestão de clínicas Foto:

Num momento em que prestar serviços para empresas – e deixar de lado o consumidor final – parece ser uma prioridade para startups brasileiras, a ExamineJá pode ser exceção. Lançada em 2015, a startup de São Paulo oferece consultas e exames “a la carte”, com uma rede de clínicas e médicos credenciados. A empresa, que aceita pagamento parcelado em até 12 vezes, tem hoje 30 mil usuários em todo o País.

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“Com a gente, o usuário só paga o que usar”, diz Haissan Molaib, um dos três sócios fundadores da startup. “O plano de saúde é um cheque em branco. Muita gente não sabe quanto custa uma consulta ou exame.”

A empresa é a segunda empreitada de Molaib: ele se juntou em 2013 a outros dois amigos para criar a ProRadis, startup responsável por um sistema de gestão de clínicas.

“Trabalhei com empresas de saúde em fundos de investimento e percebi que elas tinham problemas com processos, preços e falta de eficiência”, diz o empreendedor.

Elas também sofriam com equipamentos ociosos e, ao perceber isso, o empreendedor criou a Examine Já, cuja rede de 2 mil clínicas e laboratórios utiliza, em sua maioria, o sistema da ProRadis. “A sinergia entre as duas empresas nos ajudou na aposta”, diz Molaib.

As duas empresas caminham lado a lado – e os planos de crescimento são ambiciosos: para a ProRadis, a meta é chegar a 20 mil clínicas credenciadas até o final do ano em todo o Brasil. A ExamineJá, por sua vez, deve alcançar 1 milhão de usuários até o final de 2018 – hoje, a empresa cresce a uma base de 10 mil novos usuários por mês.

“Pode parecer um serviço para a classe C, mas nossa maior base hoje é de usuários A e B, jovens, que já sabem usar o Uber e gastam em torno de R$ 500 em cada ‘compra’ na plataforma”, diz Molaib. A citação ao aplicativo de transportes não é sem propósito. “O Uber fez muita gente deixar o carro em casa e ter senso crítico com relação a transportes. Queremos fazer o mesmo com a saúde.”

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