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Fintech Clara vira 'unicórnio' e quer fincar o pé no Brasil

Com o aporte, startup de gastos corporativos pretende acelerar expansão pelo País, turbinando equipe e marketing

06/12/2021 | 05h00

  •      

 Por Guilherme Guerra - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Startups mexicanas chegam para ‘apimentar’ mercado brasileiro de inovação
  • Com aporte de US$ 700 mi, Kavak se torna a segunda startup mais valiosa da América Latina
  • Unicórnios brasileiros: saiba quais e o que são essas startups ‘raras'

A fintech mexicana Clara, de gerenciamento de gastos corporativos, é o mais novo unicórnio (startup cuja avaliação de mercado supera US$ 1 bilhão) da América Latina após receber aporte de US$ 70 milhões, anuncia a companhia nesta segunda-feira, 6. O movimento reforça o bom momento por que passa o mercado de inovação do México, que, somente neste ano, formou 3 novos unicórnios e vê suas startups se internacionalizando.

A rodada de investimento foi liderada pelo fundo Coatue, que já investiu em nomes como Bytedance (grupo dono do aplicativo de vídeos virais TikTok) e nos unicórnios brasileiro Cloudwalk e mexicano Bitso. Também participaram do cheque DST Global, Monashees, General Catalyst, Global Founders Group, Avid Ventures, Picus Capital, Iconiq Growth, Box Group e Gaingels. 

A quantia aportada vem logo após outra rodada de US$ 30 milhões, realizada em maio passado. Em anúncio à época, a Clara, fundada em maio de 2020, decidiu começar a montar as operações no Brasil e, agora em dezembro, dá a largada ao negócio no País, com a intenção de buscar empresas de médio e grande porte que precisem gerenciar despesas de funcionários de forma mais eficiente, como viagens ou gastos com restaurantes.

“Já tínhamos o capital necessário para entrar no Brasil, não é como se tivéssemos precisando de mais dinheiro neste momento. Mas a quantia vai ter bom uso”, afirma ao Estadão Layon Costa, gerente regional da Clara no Brasil, responsável por toda a operação no Brasil. Segundo o executivo, que está na companhia desde dezembro, investidores pressionaram a startup para levantar outra rodada. “Não estávamos procurando o dinheiro ativamente.”

Gerry Giacomm Colyer (esq.) e Diego Garca Escobedo (esq.), fundadores da mexicana Clara, com Layon Costa (centro), responsável pela operação da fintech no Brasil

Caro Parise/Clara

Gerry Giacomm Colyer (esq.) e Diego Garca Escobedo (esq.), fundadores da mexicana Clara, com Layon Costa (centro), responsável pela operação da fintech no Brasil

Com o novo aporte, a startup pretende acelerar as contratações de funcionários (como designers e desenvolvedores) e, principalmente, gastar com publicidade, anunciando em plataformas digitais e mídia física, como jornais e revistas. 

Atualmente, o escritório da companhia, em São Paulo, inaugurado na semana passada, conta com pouco mais de 30 pessoas trabalhando no Brasil. A meta é fechar o ano com 50 funcionários e somar 300 até o fim de 2022. No México, a fintech possui 150 colaboradores.

O modelo de negócio da Clara, que permite a emissão de cartão de crédito (no Brasil, a emissora da bandeira é a MasterCard) e o gerenciamento dos gastos por um aplicativo para empresas, é similar ao que a Brex (unicórnio americano de US$ 12 bilhões de avaliação de mercado) e a Ramp (startup americana de US$ 3,9 bilhões de valuation, cujos fundadores são investidores-anjo da mexicana) vêm fazendo nos Estados Unidos.

Para Costa, a ascensão desses nomes no mercado americano valorizou ainda mais o negócio da Clara, atraindo a atenção de investidores que veem na América Latina um terreno fértil para esse tipo de modelo de gestão de gastos corporativos. “É uma dor que existe e há esses casos de sucesso lá fora”, explica o executivo, acrescentando que isso ajuda a atrair mais capital.

A intenção da Clara é ser a líder na América Latina, por isso a companhia pretende chegar em 2022 à Colômbia, terceiro maior mercado de inovação do continente e onde a fintech já monta uma equipe. A startup projeta terminar o próximo ano em 6 países no total, no ritmo de um país por trimestre.

Para o Brasil, uma das novidades a caminho é, além do cartão de crédito no Brasil, permitir pagamentos por Pix e boletos na plataforma, função já disponível no México. “Além dessa expansão, a ideia é continuar fortalecendo nossos produtos”, diz Costa. 

    Tags:

  • startup
  • México [América do Norte]

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