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Fleury e Sabin lançam fundo de R$ 200 milhões para investir em startups

Chamada de Kortex Ventures, iniciativa pretende realizar cerca de 15 cheques em empresas ao longo dos próximos quatro anos; foco é explorar sinergias com a área de saúde

04/11/2020 | 20h07

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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Conhecidos por atuarem na área de medicina diagnóstica, os grupos Fleury e Sabin vão se unir em uma parceria estratégica. Na noite desta quarta-feira, 4, as duas empresas anunciam a criação do Kortex Ventures, um fundo de investimentos em startups que nasce com R$ 200 milhões à disposição. Segundo as empresas, que juntas possuem mais de 550 laboratórios no País, a ideia é realizar entre 15 e 18 investimentos nos próximos quatro anos em companhias que possam trazer novidades na área da saúde e sinergias com seus negócios. 

“A inovação é hoje cada vez mais uma cultura colaborativa e esse modelo não pode ficar não só no laboratório, mas na sociedade. Temos uma afinidade e uma complementaridade com o Sabin”, diz Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury, em entrevista exclusiva ao Estadão. A empresa será responsável por 70% do capital do Kortex, enquanto os outros 30% serão do Sabin. 

Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury

Fleury

Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury

A expectativa das empresas é de que os investimentos comecem a ser feitos nos próximos meses, mas não há uma data específica. Para Lidia Abdalla, presidente executiva do Grupo Sabin, a intenção é de atrair startups não só pelo capital, mas também pela expertise dos dois grupos. “Já investimos em companhias antes, mas acreditamos que a união pode ser um fator de atração para os empreendedores.” 

Uma das metas do Kortex é ajudar as startups a se tornarem fornecedoras para Fleury e Sabin – o que pode trazer não só eficiência para as operações corporativas, mas também servir como selo de aprovação das novatas no mercado. Os investimentos devem se concentrar na área de medicina diagnóstica, medicina personalizada e saúde digital, com utilização de tecnologias como inteligência artificial, genômica e análise de dados para a construção de diagnósticos focados no paciente. 

No entanto, startups de outros setores também podem ser consideradas para investimentos, afirmam os executivos. “Se encontrarmos uma empresa de educação que tenha sinergia com a saúde e com o que fazemos, pode fazer sentido”, explica Marinelli. 

Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin

Sabin

Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin

O mesmo escopo aberto também vale quando se trata do futuro das startups, que poderão ser vendidas, adquiridas por Fleury e Sabin ou simplesmente seguirem seu caminho de forma independente, tendo as duas corporações como sócias. Os investimentos também não estão limitados ao Brasil, afirmam as empresas. “Fica cada vez mais fácil estar conectado com o mundo atualmente”, diz Marinelli, “mas é importante não esquecer que o que acontece no nosso quintal pode ser super interessante.” 

Vale dizer ainda que investimentos independentes poderão ser feitos por uma ou outra empresa, caso a sinergia não faça sentido. Tanto Fleury como Sabin já fizeram aportes importantes em healthtechs, em uma lista que inclui nomes como Amparo Saúde (Sabin), Sweetch (Fleury) e Prontmed (ambas). O Fleury ainda tem um espaço próprio de inovação, o Fleury Lab: inaugurado em meados de 2019 na capital paulista, o local teve investimento de R$ 30 milhões e é um ponto de contato da empresa com o ecossistema local. 

    Tags:

  • investimento
  • medicina
  • startup
  • investimento financeiro
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