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Healthtech Alice vai oferecer consultas digitais fora do plano em todo o Brasil

Empresa vai expandir plano de saúde para atendimentos avulsos de emergência e consultas com nutricionistas, psicólogos e preparadores físicos

Por Giovanna Wolf
Atualização:

A startup brasileira Alice vai expandir seu produto de plano de saúde para oferecer consultas digitais avulsas em todo o Brasil. A empresa anunciou nesta quinta-feira, 4, que disponibilizará no aplicativo atendimentos de emergência e consultas com nutricionistas, psicólogos e preparadores físicos para quem quiser pagar os serviços à parte.

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A Alice funciona como uma gestora, com clínica e time de saúde próprios. O plano de saúde para uma pessoa de 30 anos pela startup custa a partir de R$ 600, com acesso também a hospitais e laboratórios parceiros – esse serviço está disponível apenas em São Paulo. Agora, além da opção do plano, o aplicativo terá atendimentos remotos disponíveis entre R$ 80 e R$ 165, em qualquer localidade. 

André Florence, fundador e presidente executivo da Alice, explica ao Estadão que a ideia de ampliar as fronteiras do app partiu das demandas dos pacientes. “Percebemos que havia gente que queria testar antes de pagar pelo plano completo e também pacientes que já tinham planos de saúde em empresas, mas pontualmente gostariam de ter experiências na Alice”, afirmou. 

A Alice funciona como uma gestora, com clínica e time de saúde próprios Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Florence afirma que a Alice manterá nas consultas avulsas a organização dos dados dos pacientes, que é o principal diferencial do negócio da startup. As informações são usadas para construir históricos e agilizar o atendimento: se o usuário relata uma dor de cabeça, por exemplo, é criado um canal dentro do app para o time de saúde acompanhar o problema em várias etapas. “Esse novo produto é um gostinho da Alice. Mas também há o registro de histórico para futuras consultas”, diz o executivo. 

Olhando para frente, a Alice pretende incluir no aplicativo qualquer serviço relacionado à saúde e bem-estar, como meditação, massagem e acupuntura. Outro plano é passar a oferecer também acompanhamento de saúde da mulher – nicho visado por outras startups como a Theia – e conexão com farmácias. 

“Em vez de o paciente ter de usar uma plataforma para cada serviço de saúde, queremos concentrar tudo no nosso superapp”, diz Florence. Para dar conta dos projetos, está no radar da empresa levantar uma nova rodada de aportes no ano que vem. 

As startups de saúde estão em ebulição no Brasil. Chamadas também de “healthtechs”, elas receberam US$ 260,7 milhões de investimentos no País neste ano, segundo dados da empresa de inovação Distrito. A Alice, ao lado de Dr. Consulta e Memed, é apontada pela Distrito como uma candidata nos próximos anos ao título de “unicórnio” (startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão).

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