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Felipe Matos

Investir em startup é opção na crise

Com o mercado acordando e apostando mais alto em startups, o setor deve continuar crescendo nos próximos anos, mesmo em meio às crises que volta e meia acontecem no País

14/04/2021 | 05h00

  •      

 Por Felipe Matos - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Startups vivem boom de aquisições e aumentam a fila para IPOs
  • Fusões e aquisições marcarão o mundo das startups em 2021
  • Aprovado a toque de caixa, Marco Legal das Startups frustra setor

Enquanto o País enfrenta a crise econômica provocada pela pandemia, o setor de tecnologia segue em franco crescimento. Em 2020, o PIB brasileiro caiu 4,1%, mas o volume de investimentos em startups quase dobrou, chegando perto de R$ 20 bilhões. E segue crescendo: só no primeiro trimestre de 2021, o número de startups investidas aumentou quase 40%.

Gestores de fundos de investimento estão gerando track record – casos bem sucedidos de retorno para os cotistas – e com isso levantando ainda mais capital. Um exemplo é da Bossanova Investimentos, gestora de investimentos de micro venture capital que aposta em startups em fase inicial de pre-seed e que já investiu em mais de 750 delas. “No começo, diziam que investir em pre-seed era loucura. Agora, temos mais de 26 exits, com múltiplo médio de retorno de 8 vezes o valor investido em 2 anos e meio”, afirma o CEO João Kepler.

A XP Investimentos já anunciou que prepara um “fundo de fundos” que irá aplicar em venture capital e private equity e estará disponível ao investidor de varejo

XP Investimentos

A XP Investimentos já anunciou que prepara um “fundo de fundos” que irá aplicar em venture capital e private equity e estará disponível ao investidor de varejo

Outro movimento desse momento é o crescimento de veículos alternativos para investimentos em startups, como as plataformas de equity crowdfunding, como Kria, Eqseed, Captable e Basement. Por meio delas, investidores pessoas físicas podem aportar pequenas quantidades de capital online – em alguns casos a partir de R$ 1 mil – em empresas nascentes de tecnologia. A CVM já sinalizou que deve flexibilizar as regras do equity crowdfunding no Brasil, aumentando o valor máximo de captação e permitindo a criação de mercados secundários de compra e venda de títulos atrelados a estas ações. A própria Bossanova lançou o CCB Startups, um instrumento que emite título de investimento com retorno mínimo garantido aos investidores, possibilidade de recompra, e ganhos atrelados ao retorno do seu portfólio de investimentos em startups. É uma forma de permitir mais liquidez e menor exposição ao riscos para investidores pessoas físicas comuns, com aporte mínimo de R$ 5 mil. A XP Investimentos já anunciou que prepara um “fundo de fundos” que irá aplicar em venture capital e private equity e estará disponível ao investidor de varejo.

Com o mercado “acordando” e apostando mais alto em startups, o setor deve continuar crescendo nos próximos anos, mesmo em meio às crises que volta e meia acontecem no País. Isso porque a adoção de tecnologia é uma tendência quase inevitável e que gera um aumento de eficiência generalizado nas cadeias produtivas, algo extremamente desejável. Ao mesmo tempo, é cada vez mais importante a modernização do Marco Legal do País para adequar o tratamento aos investidores brasileiros com as melhores práticas internacionais, para que todo o potencial de crescimento da área seja bem explorado e se evite a fuga de capitais para outras regiões mais atrativas.

*ESPECIALISTA EM EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA. JÁ APOIOU MAIS DE 10 MIL STARTUPS NO BRASIL E É SÓCIO DA 10K DIGITAL

    Tags:

  • investimento financeiro
  • startup

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