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Líder em biscoitos, M. Dias Branco põe a ‘mão na massa’ com startups

Após programa de inovação, dona de Adria e Piraquê investiu em startup de congelados e terceirizou produção de biscoitos sem glúten

20/11/2019 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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Uma empresa familiar, com capital aberto em bolsa, líder de seu mercado e aberta à inovação: dona de marcas como Adria e Piraquê, a cearense M. Dias Branco está pondo a mão na massa com startups. Após criar seu próprio programa de aceleração, o Germinar, a companhia fez um investimento minoritário na Mandala, empresa de produtos congelados e saudáveis, bem como terceirizou a produção de biscoitos e bolinhos sem glúten para outra empresa, a Celivita. 

“A inovação é muito importante para nosso crescimento porque pode abrir novos horizontes na área de alimentos”, explica Fábio Cefaly, diretor de novos negócios da fabricante de biscoitos. Em 2018, a empresa faturou R$ 6 bilhões e tem fatia de 36% do mercado brasileiro, segundo a Euromonitor. 

 Adriana, da Mandala: apoio da M. Dias Branco para chegar a redes de varejo

Hélvio Romero/Estadão

 Adriana, da Mandala: apoio da M. Dias Branco para chegar a redes de varejo

Entre as oportunidades descritas pelo executivo estão a exploração de alimentos mais saudáveis, tendência entre os consumidores mais jovens e mais abastados. “É algo promissor e que deve crescer para outros mercados”, afirma Cefaly. Em troca, a empresa oferece às startups conhecimento, recursos e contatos para que as novatas expandam suas operações. 

É o que já ocorre com a Mandala: após receber um aporte da M. Dias Branco em junho, de valores não revelados, a empresa de congelados passou a vender seus produtos em redes de varejo como o St. Marché. Antes disso, tinha apenas vendas diretas, via e-commerce, ou parcerias com hospitais, companhias aéreas e escolas. Nos últimos três meses, a companhia cresce cerca de 20% ao mês e aumentou seu time em 50%. 

“A M. Dias Branco nos deu o caminho das pedras do grande varejo”, explica Adriana Fernandes, fundadora da Mandala. A startup nasceu em 2015, depois que o filho de Adriana foi diagnosticado com uma alergia. “Nós incluímos pessoas excluindo ingredientes, fazendo alimentos para quem tem restrições”, afirma a empresária. Além das parcerias nos contatos com varejistas, a Mandala também se beneficia da experiência da M. Dias Branco para selecionar quais produtos devem fazer a linha de frente de sua expansão, entre os mais de 200 itens que tem em seu portfólio – de nhoque a brownie. 

Linha de montagem terceirizada permite produção sem glúten

 Apesar do investimento, a Mandala seguirá produzindo os congelados em sua própria fábrica em São Paulo. A M. Dias Branco tem apenas presença no conselho consultivo da startup. 

É algo bem diferente da parceria que a cearense fez com a Celivita, outra “novata” que passou por seu programa de inovação: a startup será a responsável por fabricar, sozinha, os primeiros biscoitos e bolinhos sem glúten da Adria. Os alimentos, desenvolvidos em parceria com a Celivita, serão parte da linha de produtos Adria Plus Life, lançada há dois anos com foco em alimentos integrais. 

Mais do que só facilitar a produção, a terceirização da produção de produtos sem glúten tem o objetivo de “isolar” a fabricação dos biscoitos. Assim, a empresa consegue entrar em um novo mercado sem correr o risco de fazer contaminação cruzada para celíacos – nome dado às pessoas que têm alergia ao glúten.

“Ao terceirizar, a M. Dias Branco conseguiu ter mais velocidade para aproveitar essa oportunidade do que se tivesse começado a produção do zero”, avalia o consultor Maximiliano Carlomagno, da Innoscience, consultoria responsável por executar o programa de inovação da indústria. 

Lançado originalmente em 2018, o Germinar está encerrando a sua segunda edição – ao todo, o programa já recebeu mais de 300 inscrições e recebeu 24 propostas de interação entre startups e indústria. “Além de food techs (nome dado a startups do setor alimentício), também lidamos com empresas que estão buscando eficiência para outras áreas do negócio”, diz Cefaly. 

    Tags:

  • M. Dias Branco
  • indústria alimentícia
  • startup
  • biscoito
  • alimento congelado

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