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Loft começa a fazer empréstimos com garantia em imóveis

Bastante popular nos Estados Unidos, modalidade de crédito com juro menor tem ganhado espaço no País; Loft prevê gerar até R$ 70 milhões em empréstimos neste ano

26/05/2020 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

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A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está criando mais uma frente de negócios em meio à pandemia do novo coronavírus: crédito com garantia em imóveis. Em testes desde o final de 2019 na empresa, os empréstimos podem ser concedidos com base em qualquer propriedade localizada em uma cidade com mais de 50 mil habitantes. Segundo a startup, considerada um unicórnio (avaliada em pelo menos US$ 1 bi) desde janeiro deste ano, 12 contratos já foram fechados e a procura triplicou em meio à pandemia – a expectativa da empresa é de encerrar o mês de maio com dez acordos fechados. 

Bastante popular nos Estados Unidos, o empréstimo com garantia em imóvel tem ganhado espaço no Brasil nos últimos anos, especialmente pela ação de startups. Nomes como Creditas, Credihome e Bcredi têm atuado no setor, que oferece empréstimos a juros mais baixos do que formatos como cartão de crédito e empréstimo pessoal. Por outro lado, o uso de um imóvel como garantia significa que, em caso de inadimplência, o devedor perde a propriedade. 

Raphael Tomé, diretor de produtos financeiros da Loft

Loft

Raphael Tomé, diretor de produtos financeiros da Loft

No caso da Loft, o empréstimo com garantia em imóveis é feito em parceria com duas empresas – a Bcredi e a CashMe, esta última ligada ao grupo Cyrela. A Loft capta os clientes, enquanto as duas empresas estruturam o crédito. “É um produto que faz sentido com o que já oferecemos. Muitas vezes, a pessoa decide resolver vender o imóvel por que está precisando de dinheiro, mas não conhece o crédito com garantia”, afirma Raphael Tomé, diretor de produtos financeiros da Loft. “Durante a pandemia, essa pode ser uma saída. Tivemos muitos casos de pequenos empresários buscando formas de injetar dinheiro em seu negócio.”

Ele afirma, porém, que a Loft não tem interesse em “ficar com os imóveis” dos inadimplentes. “Somos uma plataforma e queremos resolver o problema das pessoas. Às vezes, não conseguimos comprar todos os imóveis, mas podemos ajudar quem quer vender uma propriedade ou precisa de dinheiro”, diz o executivo. Segundo Tomé, o negócio nasceu quando a empresa percebeu que muitas das propostas recebidas para comprar imóveis eram de proprietários que não queriam se desfazer do que tinham, mas precisavam de recursos. 

Todo empréstimo feito com a Loft tem uma taxa fixa de 1,14% ao mês, acrescida do Índice de Preços ao Consumidor Aplicado (IPCA) daquele período. “Em média, a taxa costuma girar em torno de 18% ao ano”, diz o executivo. É bem abaixo dos 300% ao ano, por exemplo, que costuma incidir sobre o cartão de crédito. Até o final do ano, a empresa pretende gerar até R$ 70 milhões em empréstimos com esse formato. Hoje, a equipe responsável pelo produto tem 20 pessoas – metade delas é focada em tecnologia. Em dezembro, a meta é chegar a 50 funcionários. 

Segundo o executivo, porém, é preciso orientar os clientes para entender se a proposta faz sentido para eles. Apesar de ter juros mais baixos que o de outras opções de crédito, o empréstimo com garantia em imóveis tem custos de transação alto em cartório. “Nós acreditamos que faz sentido se o consumidor precisa pelo menos de R$ 30 mil, senão não vale a pena”, diz o executivo. Segundo ele, os empréstimos são limitados a 50% do valor total do imóvel. Para quem pegar emprestado valores abaixo de 25% do total da propriedade, a Loft também dá uma carência de seis meses. 

    Tags:

  • Loft [startup]
  • startup
  • empresa unicórnio
  • coronavírus
  • crédito

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