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Microsoft e IBM investem em tecnologias para prever poluição na China

As duas gigantes tecnológicas firmaram parcerias com o governo para investir na redução da poluição do ar

Por Agências
Atualização:

REUTERS

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A poluição do ar na China pode ser um grande negócio. Duas das maiores empresas de tecnologia do mundo, IBM e Microsoft, estão competindo para explorar o nascente mercado de previsão da qualidade do ar em um dos maiores países emissores de carbono do mundo.

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Períodos de intensa neblina de poluição que envolveram Pequim levaram autoridades da capital chinesa a declarar dois “alertas vermelhos” sem precedentes em dezembro. Um deles foi para os 22 milhões de habitantes da capital chinesa e cidades próximas em que a poluição pesada deve durar mais de três dias.

“Há cada vez mais atenção para o serviço de previsão da qualidade do ar”, disse Yu Zheng, pesquisador da Microsoft. “Mais e mais pessoas se importam com essas informações.”

A Microsoft e a IBM já garantiram seus primeiros clientes do governo no ano passado, quando desenvolverem as suas respectivas tecnologias de previsão da poluição em seus laboratórios de pesquisa na China.

O primeiro cliente da IBM foi a agência de proteção ambiental de Pequim. No início de dezembro, a empresa lançou, em parceria com a agência, um Centro Conjunto de Inovação Ambiental – com funcionários do governo e cientistas da IBM – que permite que as autoridades façam modelos melhores para cenários de redução de poluição durante os piores episódios.

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A Microsoft, por sua vez, assinou um contrato com o Ministério do Meio Ambiente da China e as agências de proteção ambiental das províncias de Fujian e Chengdu, capital da província de Sichuan.

As duas rivais de tecnologia não estão competindo apenas por clientes do governo. Clientes comerciais – em particular as empresas de geração de energia renovável – também estão entre os potenciais clientes, além dos consumidores finais.

Mais de 30 parques de energia solar na China estão usando a tecnologia de meteorologia da IBM, que também poderá ajudar a prever a disponibilidade de luz solar.

/REUTERS

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