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NotCo cresce ao usar máquinas paradas em indústrias

Ociosidade média das fábricas de alimentos é de 20%; startup afirma que não possui – e não pretende ter – produção própria

17/12/2021 | 05h00

  •      

 Por Lucas Agrela - O Estado de S. Paulo

 

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A startup chilena de alimentos feitos à base de plantas NotCo planeja crescer fortemente no País em 2022, mas abrir fábricas não está em seu horizonte. A estratégia da empresa é usar a capacidade ociosa da indústria de alimentos brasileira, por meio de parcerias com fabricantes conhecidos. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média da utilização da capacidade industrial do setor de alimentos no Brasil foi de 79,4% entre 2010 e 2021. 

“Em nenhum lugar no mundo temos fábricas próprias”, afirma Mauricio Alonso, gerente-geral da NotCo no Brasil. Algumas das parceiras que fabricam os produtos da empresa são Shefa, Perfetto, GL Foods Worldwide e MetaFoods. A startup aproveita turnos de trabalho vagos nas fábricas para produzir seus alimentos. 

Mauricio Alonso, lider da operação no Brasil da NotCo, empresa que produz alimentos 100% à base de plantas

MARCELO CHELLO/ESTADÃO

Mauricio Alonso, lider da operação no Brasil da NotCo, empresa que produz alimentos 100% à base de plantas

Para o ano de 2022, a NotCo planeja quadruplicar a sua participação de mercado na venda de produtos à base de plantas no Brasil. A startup chilena, avaliada em US$ 1,5 bilhão, tem como principal aposta a NotMayo, sua “não maionese” – produto com sabor parecido com o da maionese tradicional, mas sem ingredientes de origem animal, como ovos, na sua composição.

De olho no Brasil

Para a expansão internacional, a startup chilena recebeu, em julho, aporte de US$ 235 milhões. Segundo o The Good Food Institute, organização sem fins lucrativos que promove alternativas ao consumo de alimentos de origem animal, o faturamento global do segmento de alimentos à base de plantas estará em uma faixa entre US$ 100 bilhões e US$ 370 bilhões em 2035.

No Brasil, a empresa pretende ampliar sua presença em supermercados, restaurantes e redes de fast-food. “Temos mercados fortes no Sudeste e no Sul. O passo seguinte é ir aos Estados do Centro-Oeste e do Norte”, diz Alonso. “Já vendemos produtos em redes como Pão de Açúcar, Big, Sam’s Club e Zona Sul, além de vender produtos pelo Rappi e pelo Mercado Livre. Em breve, estaremos nas unidades do Dia%.”

A companhia não quer vender produtos apenas para vegetarianos ou veganos, mas também para pessoas que estão em transição de padrão alimentar ou que querem diminuir o consumo de alimentos de origem animal. Nesse nicho, disputa espaço com rivais como a Fazenda Futuro e também com grandes produtoras tradicionais de alimentos, como JBS e BRF, que também lançaram opções “plant-based” em seus portfólios. 

Para a nutricionista Claudia Mallmann, consultora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), alimentos baseados em plantas podem ter benefícios, a depender da saúde de cada pessoa. Mas ela ressalva que, hoje, essas opções costumam ser mais caras do que os produtos tradicionais. 

Já Glaucia Medeiros, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal (ANDF), alerta sobre a importância de não basear a alimentação em produtos industrializados – feitos a partir de plantas ou não. Para a especialista, é importante dar preferência a alimentos integrais, como frutas e vegetais.

    Tags:

  • NotCo
  • alimento
  • animal

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