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Nubank chega à marca de 20 milhões de clientes

Total de usuários está dividido entre usuários do cartão de crédito roxo ou da NuConta, conta digital oferecida pela fintech brasileira

20/01/2020 | 14h22

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • 'Não vamos perseguir o lucro cegamente', diz Cristina Junqueira, do Nubank
  • Em busca de engenheiros, Nubank faz sua primeira aquisição
  • Nubank é a primeira startup brasileira a ser avaliada em cerca de US$ 10 bi

O Nubank anunciou nesta segunda-feira, 20, que alcançou a marca de 20 milhões de clientes no Brasil. Segundo a empresa, os números estão divididos entre os usuários do cartão de crédito roxo (12 milhões) e os da conta digital (17 milhões) – a soma das estatísticas é maior do que 20 milhões porque há pessoas que usam apenas um produto e não o outro. 

"Atingir a marca de 20 milhões de usuários, contingente maior que a população de muitos países, mostra que estamos sendo bem-sucedidos na intenção de reinventar um mercado tradicional", disse Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, em nota enviada à imprensa. Fundada em 2013, por Junqueira, David Vélez e o americano Edward Wible, a fintech já recebeu mais de US$ 820 milhões em investimentos. 

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank: meta é lançar empréstimo pessoal em 2020

JF Diorio/Estadão

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank: meta é lançar empréstimo pessoal em 2020

Os números demonstram o crescimento acelerado do Nubank nos últimos meses: no início de 2019, a fintech tinha cerca de 5 milhões de usuários. No entanto, os números consideram apenas os usuários que foram aprovados pela startup para utilizarem seus produtos – e não dão conta do número de usuários que usam ativamente a conta ou o cartão com frequência. 

Em entrevista recente ao Estado, Cristina afirmou que aumentar o engajamento é uma das preocupações da empresa para 2020. "Precisamos ter certeza de que as pessoas estão usando os produtos, seja a conta ou o cartão", afirmou. 

Na mesma entrevista, a executiva disse que a empresa espera encerrar o ano com até 30 milhões de clientes, em um crescimento de 50%. Uma pequena fração deles deve vir do mercado latino. No ano passado, o Nubank abriu escritórios no México e na Argentina, onde também pretende começar a oferecer seus serviços. Além disso, a expectativa é de que a startup lance ao público em geral uma linha de empréstimos pessoais até o final da temporada – hoje, o serviço está em testes. Segundo informou a assessoria do Nubank, cerca de 2 milhões de clientes já podem solicitar empréstimos junto à empresa.

Veja a história do Nubank em 17 fotos

  •      
Outubro de 2012

Foto: Alex Silva/Estadão

Colombiano radicado nos Estados Unidos, David Vélez se muda para São Paulo com o objetivo de abrir um escritório do renomado fundo de investimento Sequoia Capital no Brasil - isso com apenas "20 slides na bagagem". A empreitada, no entanto, não dá certo e ele pede demissão do fundo.

Março de 2013

Foto: Nubank

Depois de algumas frustrações com bancos, Vélez levanta seed de US$ 2 milhões da Sequoia Capital e Kaszek Ventures para criar em uma nova startup de serviços financeiros no Brasil.

Maio de 2013

Foto: Nubank

Ao lado da executiva Cristina Junqueira, que acumulava experiências no setor financeiro e no Banco Itaú, e do programador norte-americano Edward Wible, Vélez funda a startup de serviços financeiros Nubank. A ideia do trio era oferecer um cartão de crédito gerenciado por um aplicativo no celular, livre de tarifas e anuidades

Abril de 2014

Foto: Nubank

A Sequoia Capital, em parceria com a Kaszek Ventures e com o bilionário empreendedor Nicolas Berggruen, anuncia um aporte de US$ 14,3 milhões no Nubank. Na prática, é o segundo investimento da Sequoia na startup, posto que em 2013, de forma discreta, o fundo fez um investimento seed de cerca de US$ 1 milhão para Vélez começar a operação do Nubank. Também em abril é registrada a primeira transação com um cartão Nubank.

Setembro de 2014

Foto: Nubank

O Nubank lança seu cartão de crédito para o público, reforçando sua identidade de um serviço financeiro livre de tarifas e anuidade, gerenciado por um aplicativo no celular.

Junho de 2015

Foto: Alex SIlva/Estadão

A startup recebe um aporte de R$ 90 milhões liderado pelo fundo Tiger Global Management com a participação de outros fundos já investidores, como Sequoia Capital, Kaszek Ventures e QED Investors. O Nubank já acumulava 200 mil pedidos do cartão e registra clientes em todos os 26 estados e no Distrito Federal. A empresa ainda atingiu 750 mil compras em 74 países ao redor do mundo.

Janeiro de 2016

Foto: Alex Silva/Estadão

Numa rodada liderada pelo Founders Fund, fundo de investimento do bilionário do Vale do Silício Peter Thiel - que cofundou o PayPal e foi um dos primeiros investidores do Facebook - o Nubank recebe US$ 52 milhões em investimentos. 

Dezembro de 2016

Foto: Vtao Nakayama/Nubank

O fundo DST Global, do bilionário russo Yuri Milner, lidera nova rodada de investimentos para a startup, que recebe um novo aporte de US$ 80 milhões. É o primeiro investimento na América Latina feito pelo russo, que ficou conhecido por colocar dinheiro em empresas como Alibaba, Twitter e Spotify.

Outubro de 2017

Foto: Nubank

Atendendo a pedidos dos usuários, o Nubank anuncia um serviço de conta-corrente digital: a NuConta. Segundo o fundador David Vélez, a ideia é fornecer a mesma agilidade do serviço do cartão de crédito oferecido pela empresa e desburocratizar o processo de abertura de conta bancária. A conta-corrente digital, porém, não conta com cartão de débito vinculado e ainda está em fase de testes – seu lançamento para o mercado deve acontecer em breve. 

Dezembro de 2017

Foto: Nubank

O Nubank anuncia a abertura de seu primeiro escritório internacional em Berlim, na Alemanha. A sede é voltada para a área de engenharia da startup, e liderada por Gavin Bell, ex-engenheiro da plataforma online de publicação de áudios SoundCloud

Janeiro de 2018

Foto: Alex Silva/Estadão

Depois de uma espera de quase dois anos, o Nubank recebeu autorização do Banco Central para operar como instituição financeira. Isso permite que a empresa não dependa de bancos parceiros para captar recursos e oferecer crédito. Até então, a fintech havia emitido mais de 3 milhões de cartões de crédito no País. 

Fevereiro de 2018

Foto: Nubank

O Nubank torna-se a terceira startup brasileira a obter um valor de mercado de US$ 1 bilhão. Os outros dois “unicórnios” são o aplicativo de transporte 99, que chegou ao montante após ser comprada pela chinesa Didi Chuxing, e a plataforma PagSeguro, que atingiu o valor após sua oferta inicial na bolsa de Nasdaq, nos Estados Unidos.

Outubro de 2018

Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Foi a vez da gigante chinesa Tencent, dona de serviços como WeChat e WePay, populares na Ásia, investir no Nubank. A startup recebeu uma rodada de US$ 180 milhões em aportes, o que fez o Nubank ser cotado em US$ 4 bilhões. A Tencent também adquiriu participação minoritária na brasileira.

Dezembro de 2018

Foto: Bruno Capelas/Estadão

A empresa deu mais um passo rumo a tornar-se um banco tradicional e anunciou um cartão de débito e saques em caixas eletrônicos. Os clientes tiveram acesso aos novos serviços no primeiro semestre de 2019. 

Junho de 2019

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O Brasil ficou pequeno para o Nubank: a empresa anunciou a inauguração de escritórios no México e na Argentina. O objetivo do Nubank foi atingir um público de 52 milhões de pessoas sem acesso ao sistema bancário nos dois países.

Julho de 2019

Foto: Hélvio Romero/Estadão

No início do mês, empresa chegou a 10 milhões de clientes, incluindo contas digitais e cartões de crédito, e encerrou a lista de espera para a liberação de seus serviços. O Nubank também anunciou sua entrada no setor corporativo, com um projeto piloto para oferecer conta corrente para pequenas empresas, focada em profissionais autônomos e microempreendedores individuais.

Julho de 2019

Foto: Helvio Romero/Estadão

O Nubank encerrou o mês em alto estilo: tornou-se a primeira startup brasileira avaliada em cerca de US$ 10 bilhões. A empresa recebeu uma rodada de investimento de US$ 400 milhões, liderada pelo TCV, que já investiu em nomes como Facebook e Netflix.

    Tags:

  • Cristina Junqueira
  • startup
  • Nubank
  • banco digital

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