Número de fintechs no Brasil chega a 742 empresas, aponta estudo

Setor cresceu quase 35% desde o último levantamento da empresa de inovação Distrito

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Por Redação Link
Atualização:

As startups dedicadas a serviços financeiros (fintechs) são um dos principais ramos do ecossistema de inovação brasileiro: segundo dados do Distrito Fintech Report, realizado pela empresa de inovação Distrito, o Brasil tem hoje 742 empresas do tipo – um crescimento de 34,1% na comparação com primeiro estudo realizado pela empresa, no ano passado.

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Além de startups recém-criadas, foram também adicionadas à pesquisa empresas que ainda não tinham sido encontradas pela base de pesquisas da Distrito. Ainda segundo o levantamento, as startups do setor receberam, no ano passado, cerca de US$ 910 milhões em aportes – 35% dos valores em capital de investimento de 2019. 

A pesquisa identificou ainda que as fintechs brasileiras estão divididas em 14 setores financeiros. Segundo estudo, 16,4% das fintechs são de meio de pagamento, 15,8% de crédito e 15,1% de backoffice, aquelas que desenvolvem softwares para gerenciamento financeiro de empresas. Entre as 10 com mais destaque no País estão Nubank, Ebanx, Stone, PagSeguro, Neon, C6 Bank, PicPay, Creditas e Weel.

Nubank está entre as 10 fintechs brasileiras de mais destaque segundo a Distrito Foto: Alex Silva/Estadão

O estudo ainda trouxe recortes de região: 70% das fintechs brasileiras estão na Região Sudeste e 53,6% no Estado de São Paulo. Já a região Sul concentra 20% das empresas; o Nordeste tem 5,4%; o Centro-Oeste, 3,6%. e o Norte, apenas 0,7%. O grande crescimento do setor também impacta o número de profissionais envolvidos nas fintechs. Em todo o Brasil, mais de 40 mil pessoas trabalham diretamente com as empresas. 

"Ao longo dos últimos anos, ouvimos uma série de previsões sobre a sustentabilidade das fintechs. Chegamos em 2020 e podemos observar que essas startups não foram engolidas pelas empresas ou mesmo por grandes bancos. Pelo contrário, temos visto uma aproximação cada vez maior desses players, seja por programas de aceleração, parcerias ou mesmo contratações", afirma Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, braço do Distrito responsável pela elaboração de estudos do universo de startups. "Este ecossistema tem amadurecido e nossa expectativa é que esse movimento cresça ainda mais nos próximos anos".

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