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Felipe Matos

Onda de IPOs abre novo horizonte

Pelo menos cinco startups nacionais iniciaram processos para a abertura de capital; se o movimento for bem-sucedido, é certo que se abrirá um novo horizonte de captação para essas empresas e de liquidez para os investidores

30/09/2020 | 05h00

  •      

 Por Felipe Matos - O Estado de S.Paulo

 

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O ciclo de vida financeiro de uma startup no Brasil passa pela captação de aportes de fundos e investidores privados, que passam a deter ações da empresa, na expectativa de que elas se valorizem e sejam vendidas no futuro. É esse o momento da saída dos investidores. Normalmente, ela acontece pela aquisição da startup por um comprador estratégico. Outra via de saída, mais rara, é o IPO, a listagem de ações em bolsa de valores. Com a oferta, as ações ganham liquidez e podem ser vendidas no mercado.

O expediente do IPO, contudo, costumava ser pouco usado por startups por aqui. Custa caro, é complexo gerencialmente, além de enfrentar questões culturais do investidor brasileiro na bolsa, pouco acostumado com empresas menores e com o setor de tecnologia. Por tudo isso, os IPOs de startups brasileiras só aconteciam em casos excepcionais, quando essas empresas já estavam bem maiores e, quase sempre, em bolsas estrangeiras, como a Nasdaq – onde foram listados PagSeguro e Stone, por exemplo.

As startups devem encontrar um novo perfil de investidores na Bolsa

Amanda Perobelli/Reuters

As startups devem encontrar um novo perfil de investidores na Bolsa

Por isso, é surpreendente o recente movimento de startups nacionais na B3. Pelo menos cinco empresas iniciaram processos para a abertura de capital: a plataforma de ofertas e cashback Méliuz, o marketplace de produtos usados Enjoei, a administradora imobiliária Housi, o e-commerce de vinhos Wine e a Mosaico, dona dos comparadores de preço Buscapé e Zoom. Além da quantidade, chama a atenção o fato de terem optado pela bolsa brasileira e o tamanho das empresas – todas tiveram receita abaixo dos R$ 100 milhões em 2019, o que demonstra o novo perfil de empresas buscando a bolsa. 

Outro ponto que diferencia as startups das empresas tradicionais é o modelo de negócio e forma de avaliação do negócio – seu valor está mais atrelado à capacidade de crescimento futuro que ao resultado atual. O Enjoei teve prejuízo de R$ 20,7 milhões em 2019, mas a receita segue crescendo ano a ano. Para essas empresas, muito mais do que oferecer liquidez aos investidores, o IPO serve como uma alternativa de captação em uma faixa até então dominada por alguns poucos fundos de investimento no país, acostumados a ditar as regras do jogo.

Outro aspecto interessante desse momento é que as startups devem encontrar um novo perfil de investidores na bolsa – com a queda da taxa de juros e a digitalização, o número de CPFs registrados na B3 explodiu nos últimos anos, chegando a 2,8 milhões em 2020. Novos investidores, novas empresas. Ainda será preciso tempo para avaliar como o mercado irá responder aos IPOs das startups. Se o movimento for bem-sucedido, é certo que se abrirá um novo horizonte de captação para essas empresas e de liquidez para os investidores, esquentando ainda mais o setor de tecnologia no país.

*ESPECIALISTA EM EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA, JÁ APOIOU MAIS DE 10 MIL STARTUPS NO BRASIL E É SÓCIO DA 10K.DIGITAL

    Tags:

  • B3 [Bolsa de Valores de São Paulo Bovespa BMF]
  • startup

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