• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca
Imagem Amanda Graciano

Amanda Graciano

Os modelos de inovação precisam ser repensados

Inovação é um jogo de longo prazo para gerar transformação de valor

22/06/2022 | 05h00

  •      

 Por Amanda Graciano - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Startup Ebanx demite 340 e amplia 'crise dos unicórnios'
  • Startups demitem no Brasil após período de crescimento; veja os casos
  • Startups estrangeiras pisam no freio em operações no Brasil

Certa vez me perguntaram se no Brasil somos capazes de replicar os modelos e metodologias de inovação que existem no exterior e eu rapidamente respondi que não.

Primeiro, por não acreditar que o modelo “copiar, colar e torcer que dê certo” funcione. Fazer desta forma é assumir uma visão simplista. Replicar o que vemos, lemos e ouvimos sobre o mundo dos negócios, inovação e tecnologia e esperar os mesmos resultados chega a ser inocente.

No Brasil, existem diversos fatores que combinados irão nos trazer resultados diferentes dos observados em países como EUA e Israel. Entre eles estão: cenário econômico, cenário político, tamanho do mercado, desenvolvimento financeiro, infraestruturas criadas e a disposição delas. 

Um outro fator interessante e com bastante impacto, é o modelo mental – a crença de que se tivermos funding (palavra comumente usada para falarmos de investimentos) o resultado é certo. Os profissionais que assumem essa visão estão cometendo um erro. Mesmo se tivermos o dinheiro necessário, a chance de insucesso ainda existe.

Um estudo da Fundação Dom Cabral realizado em 2018 constatou que muito da inovação feita pelas corporações no País “olha para o retrovisor”. Ainda que a intenção de ser uma organização inovadora exista, boa parte do que é executado são melhorias ao que já existe.

Amanda Graciano: não acredito que funcione o modelo “copiar, colar e torcer que dê certo”

Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Amanda Graciano: não acredito que funcione o modelo “copiar, colar e torcer que dê certo”

E a inovação disruptiva? Segundo o estudo, o termo ainda é mais falado do que de fato colocado em prática. Afinal, como já dito antes, o foco da inovação no País por diversas questões é o horizonte do curto prazo, com foco para maximizar resultados, alguns ganhos de receitas mas com pouco olhar para a transformação.

Se a maior parte das lideranças das organizações estão conscientes que o mundo está em transformação e seu mercado irá sofrer uma grande mudança, porque, essas mesmas lideranças dizem que não estão preparadas ou possuem outras prioridades?

É preciso migrar da prática incremental para um cenário de criação e transformação de valor. É preciso pensar em rede, de forma conectada e, de fato, nos organizamos para criar as estruturas que possibilitam que a inovação olhe para o futuro. Se o mundo está mudando rápido os modelos de inovação também precisam ser repensados.

E sim, antes que alguém pergunte, inovação é sobre pessoas. É com pessoas e com o que elas são capazes de realizar juntas que podemos criar esse futuro que almejamos. 

    Tags:

  • startup

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Mais lidas

  • 1.Novo Nissan Note antecipa motor híbrido do Kicks
  • 2.Honda Civic pode deixar de ser produzido no Brasil em 2022
  • 3.T-Cross e Renegade para PCD têm vendas suspensas
  • 4.Citroën registra sedã do C3 no Brasil para rivalizar com Onix Plus e Virtus
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2022|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente