Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
formulário de busca

Programa do Google para startups será feito à distância pela primeira vez

Quinta turma do Google For Startups Accelerator (antigo Launchpad) terá atividades 100% online, por conta do distanciamento social; para executivo, formato é teste para novo produto

08/04/2020 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Veja como é por dentro o Google Campus São Paulo
  • Onda de demissões em startups atinge GetNinjas, Creditas e Omiexperience
  • Sob efeitos da crise, investimento em startups cai 85% em março

Um dos mais tradicionais programas de incentivo a startups do País, o Google for Startups Accelerator, será realizado pela primeira vez 100% online em 2020. Por conta da quarentena imposta em São Paulo, a quinta turma do programa não poderá participar do ciclo de apoio da forma tradicional, feita presencialmente em São Paulo. “Será a chance de testar um novo modelo e ver como gerar impacto para as startups”, avalia André Barrence, chefe do Google for Startups São Paulo, espaço que normalmente sediaria o programa. 

Focado em startups de qualquer tamanho, mas que tenham desafios relacionados a áreas como computação em nuvem, aprendizado de máquina e automatização de anúncios, o Accelerator terá 10 startups em sua quinta turma. Entre elas, o principal destaque é a Loft, startup do setor imobiliário que se tornou um unicórnio em janeiro desse ano, ao receber um aporte de US$ 165 milhões. Em outras edições, o programa já teve participação de empresas como Nubank, mas antes dela ser avaliada em mais de US$ 1 bilhão. 

Programa do Google, que seria realizado em espaço em SP, terá empresas como Jobecam, NoÔnibus e até o unicórnio Loft

Masao Goto Filho/Estadão

Programa do Google, que seria realizado em espaço em SP, terá empresas como Jobecam, NoÔnibus e até o unicórnio Loft

Outros destaques são a Caju, que faz um sistema de benefícios para funcionários de empresas, a DeÔnibus, que vende passagens de transporte rodoviário, e a Jobecam, plataforma de recrutamento online. Completam a lista a Bothub (IA), a GoFind (varejo), Isportistics (esportes), Neomed (saúde), Promobit (varejo) e Real Valor (investimentos). 

Segundo Rodrigo Carraresi, diretor do programa, a turma já havia sido escolhida antes da explosão da crise do coronavírus. Por conta da pandemia, alguns aspectos do programa serão transformados. “O programa é focado em nuvem e IA, mas também vamos dar suporte a outras áreas, entendendo o foco das empresas nesse novo momento”, afirma o executivo. 

Segundo ele, todos os projetos das empresas tiveram de passar por adaptações para se adequar aos novos tempos. As primeiras atividades fluíram bem – e levando em consideração a realidade atual. “Teve gente que entrou nas videochamadas com filho ou animal de estimação no colo, o que deu uma leveza para o momento.”

Na visão de Barrence, a impossibilidade de reunir diferentes startups num mesmo espaço fez a empresa testar um novo formato que, até então, seria impensável. “A gente acreditava muito na questão física como um fator importante. Agora vamos ver o que acontece”, diz. Ele não descarta a possibilidade do modelo ser copiado pelos outros espaços de startup do Google pelo mundo, ou se tornar padrão. “Um modelo híbrido também pode acontecer”. 

Para Carraresi, há também vantagens no novo formato. “Poderemos contar com mentores de qualquer lugar do mundo, porque não teremos mais a limitação de fazê-los voar para cá para ajudar as startups”, diz. 

    Tags:

  • Google
  • Loft [startup]
  • startup
  • empresa unicórnio

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Clubhouse: conheça a rede social de áudios que caiu na boca do povo
  • Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó
  • Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • Megavazamento de janeiro fez meio milhão de celulares corporativos circularem na internet
  • Pequeno mas potente, iPhone 12 mini é prova de que tamanho não é documento

Mais lidas

  • 1.O Terça Livre é só o começo
  • 2.Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • 3.Neuralink, de Elon Musk, fez macaco jogar videogame com chip no cérebro
  • 4.De olho no setor industrial, Peerdustry recebe aporte de R$ 3 milhões
  • 5.LG anuncia estilo de vida mais inteligente
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente