Rappi quer chegar a 100 cidades na América Latina até o fim do ano

Empresa divulgou pela primeira vez que aporte de US$ 1 bilhão deu controle ao grupo japonês SoftBank

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Por Agências
Atualização:

O app de entregas colombiano Rappi quer praticamente dobrar o número de cidades em que opera na América Latina até o final do ano de 2019. "Estamos perto de 55 cidades e oito países", disse o presidente e cofundador da startup, Sebastian Mejia, à agência de notícias Reuters. O plano da empresa é acelerar essa expansão e chegar a cerca de 100 cidades nos próximos meses. 

Para isso, a empresa vai usar os recursos do aporte de US$ 1 bilhão que recebeu do grupo japonês SoftBank em maio. Com o investimento, o SoftBank se tornou acionista majoritário na startup colombiana, fundada em 2015 em Bogotá. 

Pé no acelerador.Mejia, do Rappi, afirma que o Brasil deverá ser o principal mercado da empresa dentro de dois meses Foto: Werther Santana/Estadão

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Segundo Mejia, uma das razões para o grupo se atrelar ao SoftBank é o portfólio que pode ajudar o Rappi a crescer. No momento, a colombiana tem conversado com 10 empresas investidas pelos japoneses, para compartilhar ideias e boas práticas, em diferentes setores como saúde, hospitalidade, viagens e automação. 

No mundo, o SoftBank tem investido em empresas como o Uber, o Alibaba e o WeWork. O acordo com a Rappi foi o principal destaque do novo fundo de US$ 5 bilhões que o SoftBank criou para startups latinas – as brasileiras Gympass, Creditas e Loggi também receberam investimentos na casa de centenas de milhões. "A Rappi é basicamente o investimento âncora do SoftBank na região", disse Mejia. 

Além de se expandir geograficamente, a Rappi também planeja oferecer serviços financeiros a seus usuários, incluindo crédito, empréstimos e seguros, de olho da vasta população latina que é desbancarizada. "Não somos só uma empresa de logística", disse Mejia. "Temos uma visão ampla do nosso negócio". 

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