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Rússia quer se juntar a Luxemburgo na mineração espacial

Luxemburgo foi o primeiro país a adotar regulamentações legais relacionadas à mineração no espaço, inclusive de asteróides

Por Agências
Atualização:
Várias empresas e governos estão empenhados em tornar a mineração especial uma realidade Foto: M. Kornmesser/European Southern Observatory/The New York Times

A Rússia, grande produtora de recursos naturais, planeja se unir a Luxemburgo na busca de minerais no espaço, disse a vice-primeira-ministra russa Tatyana Golikova nesta quarta-feira, 6. Luxemburgo foi o primeiro país a adotar regulamentações legais relacionadas à mineração no espaço, inclusive de asteróides. 

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“Em janeiro, oferecemos a Luxemburgo um acordo de cooperação no uso da mineração no espaço. Esperamos uma resposta do país”, disse Golikova, parte de uma delegação russa liderada pelo primeiro-ministro Dmitry Medvedev.

A mineração espacial é amplamente conhecida no mundo da ficção científica, mas várias empresas e governos estão empenhados em torná-la uma realidade. No entanto, a mineração comercial em outros planetas ou asteróides ainda é uma perspectiva distante, já que enfrenta desafios técnicos como o de trazer grandes quantidades de minerais de volta à Terra.

O foco dos empreendedores que buscam minerar no espaço é usar os minerais para criar postos de gasolina interplanetários que irão construir, apoiar e abastecer colônias em Marte. Metais como ferro, cobalto e níquel são abundantes em asteróides e componentes críticos de veículos espaciais. Metais do grupo da platina, também abundantes, podem ser usados para circuitos internos e eletrônicos.

A lei espacial é dominada pelo Tratado do Espaço Exterior de 1967, escrito e ratificado na época da Guerra Fria e, portanto, rigoroso na proibição de armas de destruição em massa no espaço, na Lua ou em qualquer outro corpo celeste.

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