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Segurança vira preocupação após falha da Samsung

Explosões do smartphone Galaxy Note 7 evidenciam necessidade de maiores cuidados ao desenvolver novas baterias

22/01/2017 | 05h00

  •      

 Por Matheus Mans - Impresso

Houve inúmeros relatos de que a bateria do aparelho explodia durante o carregamento

Houve inúmeros relatos de que a bateria do aparelho explodia durante o carregamento

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    A Samsung apresenta neste domingo o resultado das investigações sobre as explosões do Galaxy Note 7. O smartphone passou por recall global e acabou descontinuado pela marca em outubro do ano passado. A falha, que provavelmente estava na bateria do dispositivo, chegou a causar 35 acidentes nos Estados Unidos.

    Conforme adiantado pelo jornal The Wall Street Journal na última sexta-feira, a causa principal pode ter sido o tamanho da bateria. Segundo fontes, o componente pode ter sido compactado em demasia, o que fez a bateria explodir.

    “As baterias são uma dinamite em termos de energia e ganham mais densidade à medida que são compactadas”, afirma o pesquisador do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP, Renato Franzin. “É preciso ter mais cuidado na hora de desenvolver novas baterias para não repetir o caso Galaxy Note 7.”

    Segundo os fabricantes, a segurança é o principal fator que aumenta o tempo de chegada de uma nova tecnologia ao mercado. “É preciso muito tempo de pesquisa antes de lançar novas baterias”, afirma o gerente de negócios da Sony Mobile no Brasil, Renato Cechetti. “É preciso investir em novas ferramentas, como sensores que ajudam a perceber quando o celular aquece demais, para desligá-lo antes de uma explosão.”

    Para Kan Liu, especialista da fabricante chinesa de baterias Padre, os cuidados estão cada vez mais rigorosos no desenvolvimento do componente. “Várias etapas de checagem e segurança foram adicionadas ao longo do processo de fabricação das baterias”, afirma.

    Etapas. O processo para checar se uma bateria é segura e comercialmente viável é um processo longo e que demanda muito dinheiro e tempo. Segundo especialistas, o processo de pesquisa laboratorial pode chegar a durar até dez anos.

    Os pesquisadores primeiro avaliam se todos os materiais usados não causam riscos durante o funcionamento do smartphone. Se algum componente for sensível a condições de superaquecimento, por exemplo, deve ser descartado. Além disso, a bateria precisa estar preparada para problemas corriqueiros que acontecem com o celular, como quedas. Ela precisa passar por isso sem sofrer avarias que comprometam seu funcionamento.

    O mais importante, porém, é ter certeza sobre o tempo de vida útil. O material usado precisa deve ser capaz de aguentar recargas recorrentes, perdendo o mínimo possível de sua capacidade de armazenar energia.

    “Não adianta colocar uma bateria no mercado sem saber se ela vai durar alguns anos”, afirma analista de smartphones da consultoria norte-americana Current Analysis. Uma bateria, em geral, tem vida útil maxima de oito anos.

      Tags:

    • Samsung
    • Estados Unidos
    • Escola Politécnica da USP
    • Padre

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