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Imagem Maurício Benvenutti

Maurício Benvenutti

Seu principal ativo é o que você faz com o tempo

Não se trata de cumprir uma certa carga horária, mas de investir cada suor do seu corpo nas tarefas que verdadeiramente contribuem para os objetivos que você tanto quer

01/12/2021 | 05h00

  •      

 Por Maurício Benvenutti - O Estado de S. Paulo

 

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É inegável que a maioria da população está sobrecarregada e cheia de preocupações. Essa pandemia tem sido longa e desafiadora. Muita gente, inclusive, não conseguiu parar um instante sequer para refletir se realmente está trabalhando nas coisas certas. De que adianta um indivíduo estar atarefado até o pescoço, mas escalando o Monte Everest errado?

A boa notícia é que dezembro chegou. Em geral, esse é o período do ano que as pessoas usam para refletir sobre as suas vidas. Se você for fazer isso, procure virar a chave de “complexo e ocupado” para “simples e focado”. Não basta “trabalhar”. Tem de “trabalhar bem”.

Executar as coisas certas. Colocar energia no que de fato importa. O seu principal ativo não é o tempo. É o que você faz com ele, com as 24 horas do seu dia. É como você usa cada momento do seu “hoje”, do seu “presente”, do seu “agora”. Não se trata de cumprir uma certa carga horária, mas de investir cada suor do seu corpo nas tarefas que verdadeiramente contribuem para os objetivos que você tanto quer.

Em geral, dezembro é o período do ano que as pessoas usam para refletir sobre as suas vidas

Pixabay

Em geral, dezembro é o período do ano que as pessoas usam para refletir sobre as suas vidas

Veja isso: por muito tempo, a Grã-Bretanha foi coadjuvante nas competições de remo. Desde 1912, o time masculino não ganhava um ouro olímpico na categoria com 8 remadores. Depois de outro ano ruim em 1998, eles adotaram uma estratégia simples, mas ousada: para cada decisão que precisassem tomar ou atividade que desejassem praticar, os atletas realizariam a seguinte pergunta: “Isso fará o barco andar mais rápido?”. Dali em diante, só o que respondeu “sim” a essa questão fez parte das suas vidas. Todo o resto foi eliminado. O grupo virou um executor nato de poucas coisas. Só das que importavam. Com isso, eles se afastaram das distrações ocultas – que consomem horas valiosíssimas dos nossos dias – e focaram única e exclusivamente nas ações que poderiam dar mais velocidade à embarcação.

Em 1999, as coisas começaram a mudar. O time obteve o 2.º lugar em 4 corridas. Em 2000, o 1.º lugar em 3 corridas. E, no dia 24 de setembro daquele ano, na Olimpíada de Sidney, os britânicos conquistaram a medalha de ouro. Essa jornada épica virou um livro – cujo título em inglês é Will it make the boat go faster? – que mostra como a execução minuciosa e disciplinada pode ser a chave para as vitórias. Tudo bem que esse exemplo compartilha um comportamento extremo adotado por atletas de alto nível, mas ele mostra como a qualidade da prática determina o calibre da performance. Como a consistência inteligente é o DNA da maestria. 

*É SÓCIO DA PLATAFORMA PARA STARTUPS STARTSE

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