Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
formulário de busca

Startup de rastreamento de frotas, Cobli levanta US$ 10 milhões

Rodada de aportes foi liderada pelos fundos Fifth Wall Ventures e Valor Capital, que já apostaram em unicórnios brasileiros como Loggi, Gympass e Stone; empresa usa sensores em caminhões para ajudar gestores a se tornar mais eficientes

17/10/2019 | 05h00

  •      

 Por Bruno Romani - O Estado de S. Paulo

 

Leia mais

  • Startup pernambucana InLoco recebe aporte de US$ 20 milhões
  • Startup de pagamentos Ebanx vira o primeiro unicórnio da Região Sul
  • SoftBank lidera rodada de pelo menos R$ 300 mi em ‘Uber dos ônibus’

O setor de startups de transporte e logística continua atraindo a atenção de investidores estrangeiros ao Brasil em 2019. Depois de Buser, Volanty e Loggi, agora é a vez da startup paulistana Cobli entrar na lista de empresas do setor a levantar aportes externos. Dona de um sistema que usa sensores para rastrear frotas, com uso de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), a empresa levantou uma rodada de US$ 10 milhões, liderada pelo fundo americano Fifth Wall Ventures – que já investiu na Loggi e na empresa de reformas de apartamentos Loft. 

Fundada há dois anos e meio pelo matemático americano Parker Treacy, a Cobli tem uma tecnologia que permite a gestores de frotas monitorar os veículos em tempo real. Para isso, a empresa instala sensores e localizadores em caminhões. 

O americano Parker Treacy, fundador da Cobli: financeira em Boston atraiu atenção do empreendedor para o mercado brasileiro

Cobli

O americano Parker Treacy, fundador da Cobli: financeira em Boston atraiu atenção do empreendedor para o mercado brasileiro

Do tamanho de um pendrive, os aparelhos trazem informações sobre localização, movimentação e também as condições para rodagem dos veículos, permitindo que as empresas pratiquem manutenção preditiva. “Nossa solução dá espaço para que empresas menores concorram contra os grandes nomes do mercado. Quanto mais rápido uma empresa de logística adotar inteligente, melhor ela consegue competir”, diz Tracey ao Estado. 

Filho de um professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Treacy frequentou a Universidade de Duke e teve seu primeiro contato com o Brasil ao abrir a First Help Financial, uma financeira de veículos para imigrantes em Boston, região com forte presença de brasileiros. A partir disso, a curiosidade sobre o mercado nacional cresceu e levou à criação da Cobli. 

O aporte também teve participação do Valor Capital (investidor de Gympass e Stone), do NXTP Ventures e dos investidores Hans Tung e Sheel Tyle. Na visão de Michael Nicklas, sócio do Valor Capital, a capacidade de “equalizar” o mercado é justamente a grande força da Cobli. “É uma das startups mais promissoras do momento, ajudando toda a cadeia a ser mais eficiente”, diz, em nota. 

Na estrada

Com os recursos, a empresa espera ampliar as ferramentas de sua plataforma. A meta é que, no futuro, seja possível enviar dados de temperatura do veículo e vídeos em tempo real, ampliando a precisão do monitoramento. A Cobli também deve dobrar de tamanho: hoje com 100 funcionários, pretende abrir cerca de 100 vagas nos próximos meses, em áreas como software, ciência de dados, engenharia elétrica e parcerias. 

Além disso, a startup também quer ampliar sua área de atendimento: hoje, tem presença em cerca de 100 cidades do Brasil, com 45% delas no Estado de São Paulo. Nos próximos meses, quer atingir mais municípios e também começar a atender o mercado latino. “O setor de logística local é excelente e que está se abrindo para o mundo”, afirma o americano. Para ampliar o crescimento, o executivo não descarta que uma nova rodada de aportes pode acontecer já no ano que vem. 

    Tags:

  • startup
  • caminhão
  • Cobli

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Clubhouse: conheça a rede social de áudios que caiu na boca do povo
  • Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó
  • Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • Megavazamento de janeiro fez meio milhão de celulares corporativos circularem na internet
  • Pequeno mas potente, iPhone 12 mini é prova de que tamanho não é documento

Mais lidas

  • 1.O Terça Livre é só o começo
  • 2.Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • 3.Neuralink, de Elon Musk, fez macaco jogar videogame com chip no cérebro
  • 4.De olho no setor industrial, Peerdustry recebe aporte de R$ 3 milhões
  • 5.LG anuncia estilo de vida mais inteligente
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente